Mestres barcelenses do post rock, os indignu anunciaram “adeus”. Será o seu quinto álbum e é antecedido pela estreia do single “Urge decifrar no céu”, um atmosférico épico de nove minutos.
Quatro anos depois da sua última edição, os indignu estão de regresso com novo longa-duração. O disco marca a primeira edição do colectivo pela incontornável dunk!records (em parceria com a norte-americana A Thousand Arms) e chegará às lojas e plataformas digitais em Novembro de 2022. O novo disco, “adeus”, foi misturado por Ruca Lacerda (Mão Morta, Pluto) e masterizado pelo Birgir Jón Birgisson (Bjork, Sigur Rós, Spiritualized, Album Leaf, Alcest).
A antecipar o LP, a banda disponibiliza hoje o primeiro single, “Urge decifrar no céu”; um tema onde se experimentam pelos limites do rock progressivo, inspirando e expirando ao ritmo de crescendos catárticos, melodias e distorções contrastantes numa viagem que foge aos lugares comuns do pós-rock. O single é acompanhado de um vídeo de Afonso Barros, realizador, que explora a universalidade da música de indignu, num desafio inusitado, sensorial no qual uma série de pessoas é convidada a ouvir o tema no momento, sem qualquer ideia prévia do mesmo. O resultado é bem especial.
Nascido em Barcelos em 2004, o coletivo indignu sempre experimentou diversas mutações estéticas e musicais, mas é em 2013 com a composição do álbum Odyssea que se definem as diretrizes sonoras pelas quais ainda se orientam. Apesar de mais circunscritos ao núcleo central no processo criativo, ao longo dos anos não se escusaram a desenvolver colaborações dentro e fora do universo musical, como são exemplo os trabalhos com Valter Hugo Mãe, Manel Cruz, Ana Deus, com o cinematógrafo egípcio Omar Abou Doma ou com artista plástico Mário Vitória. Depois de fetus in fetu, Odyssea, Ophelia e Umbra chega, agora, adeus.
Este “adeus” que, nas primeiras escutas, soa como o mais completo e maduro disco dos barcelenses até à data, terá a sua apresentação ao vivo na edição de 2022 do Amplifest. O cartaz completo do festival poder ser consultado aqui.
Um pensamento sobre “indignu, Urge decifrar no céu”