A Fender celebrou o seu 75º aniversário em 2021. A marca californiana estreou uma excelente colheita de amps, guitarras e baixos num ano em grande. Revemos aqui os principais lançamentos.

Já no final dos anos 30, foi fundada uma pequena empresa de reparação de aparelhos electrónicos, a Fender’s Radio Service. Leo Fender, um talentoso técnico, rapidamente percebeu que os circuitos comuns de válvulas, na época todos bastante simples e baseados em designs de domínio público da Western Electric, possuíam várias falhas. No início da década seguinte, Leo começou a construir variações aos circuitos a válvulas existentes, passando a experimentar e a criar os seus próprios amplificadores. Então, juntou-se a Clayton Orr Kauffman e os dois criaram a K&F Manufacturing Corp, produzindo e vendendo os seus próprios instrumentos e amplificadores. Kauffman pretendia manter o negócio de reparações, mas Leo pretendia estabelecer-se apenas com construtor. No final de 45, apertaram as mãos e cada um foi para seu lado, então Leo fundou a Fender Electric Instrument Company.

Podem ler mais sobre esta história AQUI. Isto serve para dizer que a Fender celebra este ano o seu 75º aniversário e, para assinalar a efeméride, lançou vários produtos ao longo do ano, numa excelente colheita de diversidade e qualidade, onde se incluem algumas novidades especificamente comemorativas de uma data que faz prova duma longevidade bem assinalável.

Já referimos na ROMA INVERSA alguns dos significativos lançamentos deste ano, caso dos modelos American Ultra Luxe – a mais avançada gama de instrumentos da marca -, da colecção Surf Green ou até dos novos Duel Pugilist e Dual Marine Layer – que elegemos nos melhores pedais do ano. Seguimos com uma retrospectiva de outros dos mais significativos produtos que chegaram em 2021…

Desde logo, a Fender colaborou com a PAMP para criar uma série de palhetas em prata esterlina de modo a assinalar o seu 75º aniversário. As palhetas são principalmente de colecção, mas se quiserem esbanjar prata, podem perfeitamente ser usadas para tocar o vosso instrumento. Além das palhetas também foi criada uma moeda comemorativa da efeméride. Mas vamos lá perceber as características da Sterling Silver Guitar Pick. A palheta pesa cerca de cinco gramas e, devido ao minério, oferece um som naturalmente brilhante ao tocar nas cordas (típico, aliás, das palhetas em metal). A espessura é de.925, isto significa mesmo que a decidam usar, não se irá desgastar por “dá cá aquela prata” (piada fatela, hein?). Cada Sterling Silver Guitar Pick vale $59.99 (dólares), já a moeda surge nos $45 ou $95, de acordo com a pureza da prata. Foi a primeira vez que a Fender assumiu uma iniciativa destas.

Além das palhetas, a marca californiana também apresentou o alinhamento de instrumentos em edição limitada que celebram o seu 75º aniversário. Uma série que ostenta modelos elegantes das lendárias guitarras Stratocaster e Telecaster, e dos não menos emblemáticos baixos Precision e Jazz Bass, tudo com acabamentos únicos, pickups premium e braços ultra confortáveis. Todas as guitarras e baixos eléctricos estão disponíveis em edições especiais comemorativas com acabamentos de duas cores (Bourbon Burst), braços de maple de uma só peça e pickups Custom Shop, além de que vêm com estojos Inca Silver moldados com interiores Lake Placid Blue, certificados de autenticidade, um lingote do 75º aniversário da marca incrustado na parte de trás da cabeça e uma placa de aniversário gravada no braço. Os modelos no acabamento Diamond Anniversary são as versões da fábrica mexicana.

SILVERFACES & MUSTANG MICRO

A marca estreou três novos amplificadores em 2021. E que amps são o ’68 Custom Pro Reverb, o ’68 Custom Vibro Champ e o Mustang Micro. O Reverb e o Micro acabaram mesmo na nossa escolha (e de muitos outros meios) de melhores amplificadores do ano. Vale a pena descrever cada um deles em traços gerais. O ’68 Custom Pro Reverb é um amp de 40 watts com altifalante 12” Celestion Neo Creamback, single channel (com duas entradas). Controlos para o circuito incluem volume, treble, middle e bass, bem como um comutador de brilho. Também podem definir a quantidade de reverb e modelar a velocidade e intensidade do tremolo. O ’68 Custom Vibro Champ é um amp de 5 watts direccionado para o uso doméstico. Está equipado com altifalante 10” da Celestion e o circuito integra tremolo e hall reverb. Controlos para volume, treble e bass e para definir os efeitos referidos. Por fim, o Mustang Micro é uma uriosa unidade com uma selecção de sons oriundos dos amps Fender Mustang. Podem ser ligado directamente à guitarra e faz-se a escuta nos directamente auscultadores, mas também em colunas. O treino sobre backing tracks é facilitado pela conexão Bluetooth. No total, o Mustang micro contempla 12 modelos de amps e 13 efeitos. Também inclui EQs para definição do som e controlo de volume. É recarregável por USB e possui autonomia para cerca de quatro horas de uso. Vale cada cêntimo dos seu preço (€99.99).

NOVENTA

A Fender assumiu finalmente uma paixão com pickups P-90. A nova gama Noventa Series estreia com um modelo Telecaster, um Stratocaster e um Jazzmaster. A relação começou tímida, meio escondida a meio dos modelos de edição limitada Alternate Reality e Parallel Universe, mas vai sendo cada vez mais sólida. Entusiasmada pela resposta da comunidade guitarrista aos modelos equipados com P-90, a Fender criou a Noventa Series, gama que estreia com três guitarras, uma Tele, uma Strat e uma Jazzmaster. Construídos no México, estes modelos ainda parecem estar numa fase de experiências, mas já são algo mais levado a sério que uma edição limitada. As guitarras Noventa estão acompanhadas de estojo de transporte e partilham specs como a escala com raio de 9.5”, em maple ou par ferro, 21 trastes, corpos em alder e a tradicional construção Fender de braço bolt-on. Há depois algumas diferenças subtis entre as três guitarras, nada caras, que passamos a apresentar.

Noventa Telecaster, €849 | Modelo disponível nos acabamentos Vintage Blonde, Fiesta Red e 2-Color Sunburst, a Noventa Telecaster tem um braço com perfil 60s C, 21 trastes medium-jumbo  e um único pickup MP-90. A ponte Tele “cortada” de três saddles, tal como o meio pickguard, dá um visual minimalista à guitarra. Um template bem vazio, para o músico ir desenvolvendo.

Noventa Stratocaster, €899 | A Noventa Strat está disponível em Daphne Blue, Surf Green e Crimson Red Transparent. Este modelo apresenta um setup de dois pickups, também unidades MP-90, com selector de três posições e controlos de volume e tone. Também o braço é um perfil 60s C. A ponte six-saddle é fixa.

Noventa Jazzmaster, €999 | O modelo com mais recursos, através de um trio de unidades MP-90 pickups, com selector de cinco posições e os controlos de volume e tone. Depois há um vibrato Jazzmaster. Podem escolher entre os acabamentos Surf Green, Fiesta Red ou Walnut.

BACK TO THE FUTURE

Em 2020, a Fender surpreendeu com o anúncio de dois modelos históricos e algo obscuros, as guitarras Lead e Heavy Metal Strat. Duas Strats mais vocacionadas para os hard rockers ou adeptos do heavy metal. O sucesso das guitarras terá motivado uma estratégia semelhante no arranque deste ano, com a Fender a recuperar a gama Boxer, através da HH Stratocaster. Esta versão de 2021 é mais um modelo tipo super strat, com electrónica bastante particular e um rapidíssimo braço em perfil “C”.

O corpo peso-pluma é construído em basswood, com um acabamento em poliéster brilhante. Emparelhado está o braço em maple com 22 trastes jumbo e uma escala em rosewood, com um raio de 12”. Tal como nos modelos dos anos 80, a Boxer Series Strat possui dois humbuckers, especificamente preparados para hard rock e heavy metal. Estão ligados a um comutador com circuito coil-splitting e a um potenciómetro TBX Treble Bass Expander, que substitui o tradicional controlo de tone e ajuda a definir o som com ênfase nos graves, agudos e presença. No hardware destaca-se a ponte tremolo comn dois pontos de sincronização, os afinadores Gotoh e os botões de controlo com tiras de borracha, como o modelo original. A Boxer Series Stratocaster HH, modelo MIJ, custa à volta dos mil e trezentos paus e está disponível nos acabamentos Sherwood Green Metallic ou Inca Silver. Depois da Strat, chegaram mais dois modelos para esta gama japonesa, uma Telecaster e um Precision Bass. Também estes, instrumentos com corpos em basswood, braços bolt-on em maple com perfil “C” médio e escalas de 12” em rosewood.

Na electrónica, a Tele apresenta a mesma configuração de pickups da Strat, com um par de humbuckers de elevado volume e que a Fender garante serem «cheios de graves, com ataque nos médios e brilho nos agudos». O P Bass surge equipado com um par de pickups Boxer Series PJ. A Tele conta ainda com o sistema TBX (Treble Bass Expander) que aumenta o controlo de equalização da guitarra. E também como sucede na Strat, os controlos são ainda expandidos por mini-toggles que permitem dividir as bobinas dos ickups e obter sons single-coil. A Telecaster está disponível em Torino Red ou Inca Silver. O Precision Bass em Sherwood Green Metallic ou Inca Silver.

ACOUSTASONIC JAZZ & ECONOMIA

Depois dos históricos formatos Telecaster e Stratocaster, a Fender apresentou em 2021 a American Acoustasonic Jazzmaster, o primeiro modelo na gama equipado com um humbucker, um instrumento híbrido, que mistura várias vozes acústicas e eléctricas numa única guitarra, que já almejou o louvor de ser o mais completo dos três designs Acoustasonic. O núcleo dos sons acústicos é derivado o “Acoustic Engine” da Fender, desenvolvido em parceria com a Fishman. Dá-nos dez tipos de vozes diferentes: quatro emulam estilos específicos de guitarra acústica e os restantes aproveitam o novíssimo humbucker com design de Tim Shaw, instalado na zona da ponte da American Acoustasonic Jazzmaster. Um botão de blend permite misturar o som das várias vozes. Na construção, a guitarra é composta por um corpo em mogno, braço bolt-on na mesma madeira e ébano na escala e ponte. Os acabamentos disponíveis são Ocean Turquoise, Natural, Tobacco Sunburst, Tungsten e Arctic White. Como sucede com a Tele e Strat, a pintura surge apenas na superfície superior do corpo, dando progressivamente lugar à textura da madeira. A American Acoustasonic Jazzmaster vale uns €2,099. Podem ouvi-la em acção no player seguinte.

Já perto do final do ano, a Fender apresentou a Player Series Acoustasonic Telecaster, versão MIM dos aclamados modelos híbridos da marca. Mais económicos e simplificados, mas com bastante para oferecer na exploração sónica. Inaugurando a expansão da fábrica de Ensenada, México, esta Acoustasonic apresenta a Telecaster totalmente oca, completa com uma boca em “cascata” e com electrónica bem simplificada, mas que ainda oferece ao músico uma vasta gama de sons híbridos. A guitarra possui um comutador de três posições, enquanto os modelos americanos possuem cinco. No entanto, este modelo mexicano estreia a tecnologia patenteada Stringed Instrument Resonance System (SIRS). O seu motor de som acústico foi criado pela Fender e pela Fishman, estando acompanhado de um single-coil noiseless Fender Modern N4, para os sons eléctricos, e por um transdutor Fishman, colocado debaixo do cavalete, para os sons acústicos. No total, são seis vozes que podem experimentar e misturar, criando mais sons, através do botão Blend.

Com um corpo em mogno e um tampo sólido em Sitka spruce, os acabamentos disponíveis são Brushed Black, Butterscotch Blonde, Shadow Burst e Arctic White. Outras especificações a destacar são os contornos ergonómicos e o neck heel esculpido para maior conforto e mais acesso às zonas mais agudas da escala, além do mesmo perfil de braço, o Deep C, que surge nos modelos American Professional II, introduzidos em Outubro de 2020. Uma pilha de 9V deve fornecer ao Acoustic Engine capacidade para mais de 20 horas de operação – mais do que suficiente para levar para um concerto… O preço bate nos €1,199. Podem ver o site oficial para mais detalhes.

PLAYER PLUS SERIES

Já que falámos em economia… Um pouco mais acima da recente Player Series, a Player Plus Series é a nova gama para rookies da Fender. Os modelos que a inauguram incluem duas Strats, duas Teles um Precision e um Jazz Bass (em versão de 4 ou 5 cordas), uma linha de instrumentos voltada para o futuro, concebida, lê-se em press release, «para corresponder às características únicas dos músicos e criadores de hoje». Os instrumentos têm um preço a rondar os mil paus e apresentam alguns specs, acabamentos e pickups novos. Em vez de serem substitutos para os modelos da gama Player, os instrumentos Player Plus oferecem uma experiência de desempenho um pouco mais elevado. As especificações comuns a todas as guitarras da gama incluem escala de 12”, com os trastes bem polidos nas arestas, e os single-coils Player Plus Noiseless. Vejamos as principais características e acabamentos disponíveis de cada um dos modelos no line-up…

Player Plus Stratocaster | Uma Stratocaster bem tradicional, à primeira vista. Há um vibrato de dois pontos de fixação e três pickups single-coil, no entanto, a guitarra esconde alguns apontamentos contemporâneos. O braço com perfil C tem um raio relativamente plano de 12”, em vez do raio tradicional da Stratocaster de 7,25”. Há também um sistema push-pull, no botão de tone, que permite adicionar o pickups do braço às posições um e dois, para um som mais parecido com a posição intermédia de uma Telecaster. Os acabamentos disponíveis são Three-Colour Sunburst, Olympic Pearl, Aged Candy Apple Red, Tequila Sunrise ou Opal Spark.

Player Plus HSS Stratocaster | Com especificações de hardware semelhantes às do modelo acima descrito, a diferença é o Humbucker Player Plus, na ponte. Este pode ser dividido com o sistema push-pull para sons clássicos de single-coil. Os acabamentos: Three-Colour Sunburst, Belair Blue, Cosmic Jade ou Silverburst.

Player Plus Telecaster | A Player Plus Tele apresenta os pickups Noiseless genéricos da gama, com o sistema push-pull que permite a sua operação em série ou em paralelo. A ponte Telecaster fixa é uma unidade six-saddle em aço. O braço da guitarra é também um moderno perfil C, com um raio de 12”. Acabado nas seguintes opções: Three-Colour Sunburst, Cosmic Jade, Silver Smoke e Aged Candy Apple Red.

Player Plus Nashville Telecaster | A Telecaster de Nashville segue o template Tele e acrescenta-lhe um pickup intermédio, permitindo alternar entre sons ao estilo Stratocaster, com sons mais tradicionais da Tele. O sistema push-pull funciona como na Player Plus Stratocaster, somando o pickup do braço às posições um e dois. Three-Colour Sunburst, Butterscotch Blonde, Opal Spark ou Aged Candy Apple Red.

Fender Player Plus Active Precision Bass | Apresenta-se com um novo conjunto de pickups Player Plus PJ, um single-coil Jazz Bass (na ponte) e um split P-Bass (no meio). O baixo tem um EQ activo e permite alternar a operação do circuito entre os modos activo e passivo, para melhor se adequar a diferentes estilos de tocar, cenários musicais e rigs. A sua ponte é uma Fender HiMass. Silver Smoke, Cosmic Jade, Three-Colour Sunburst ou Olympic Pearl são os acabamentos.

Player Plus Active Jazz Bass & Jazz Bass V | Possui um par de single-coils Noiseless Jazz Bass e, tal como o P-Bass, o seu EQ de pode funcionar operar nos modos passivo e activo. O braço o contemporâneo perfil C, com um raio de 12”. A ponte é também uma Fender HiMass Bass. A versão de quatro cordas está disponível em Three-Colour Sunburst, Olympic Pearl, Belair Blue ou Aged Candy Apple Red; a versão de cinco cordas em Three-Colour Sunburst, Cosmic Jade, Opal Spark ou Tequila Sunrise.

A SOLIDÁRIA FCS STUDENT SERIES

Os Master Builders da Fender Custom Shop criaram uma colecção composta por 12 guitarras singulares, inspiradas nos modelos de “estudo” da Fender dos anos 50 e 60, os lucros de vendas, numa iniciativa solidária, revertem para a Fender Play Foundation. Os modelos student originais continham uma série de peculiaridades de design, incluindo escalas mais curtas, corpos mais compactos e, na maioria dos casos, opções de circuito (pickups e switching) mais simples que os modelos tradicionais.  A nova colecção é composta por doze guitarras, mas para já apenas quatro foram apresentadas em detalhe, duas Stratocasters (uma delas de escala curta) e duas Music Masters. O lucro com as vendas das guitarras irá reverter para a Fender Play Foundation, ajudando aos adjectivos desta instituição de «equipar, educar e inspirar a próxima geração de músicos». O Master Builder Ron Thorn falou sobre os instrumentos: «A história mostra-nos que muitos profissionais usaram os modelos de “estudo” originais com enorme sucesso e, como era esperado neste projecto, cada Master Builder acrescentou a sua criatividade e visão artística para construir versões que nunca existiram e são autênticas singularidades. Music Masters, Duo-Sonics, Stratocasters de escala curta e Mustangs são alguns dos modelos representados».

Thorn continua, garantido que cada uma das guitarras é «construída do zero, exigindo ferramentas, hardware e electrónica personalizada. O entalhe Fender Play Foundation no primeiro traste marca o a guitarra como parte desta exclusiva colecção de 12 instrumentos, um de cada Master Builder. No entanto, estas guitarras não são as típicas construções ‘Masterbuilt’, foram criadas para se tornarem clássicos e contribuir para a importante causa da Fender Play Foundation». Tempo de conhecer as primeiras quatro guitarras, chegadas em 2021, cada uma delas vem acompanhada de estojo rigído luxuoso, strap, pano de limpeza e certificado de autenticidade – mais detalhes na Fender Custom Shop.

Greg Fessler | ‘62 Stratocaster, Journeyman Relic’d Blue Ice Metallic: Guitarra construída com duas peças de alder no corpo e um braço maple quartersawn, com escala lisa em rosewood. O braço assemelha-se aos perfis ovais “C” Back-Shape da década de 60. O raio de 9.5” da escala inclui 21 traste “narrow tall” (6105). Na electrónica incluem-se os PUs Fat 50’s (bobinados artesanalmente), com inversão de polaridade no pickup do meio. São controlados por switch de cinco vias, num circuito tradicional “Strat blender”. No hardware está incluso o vibrato de sincronização American Vintage.

Dennis Galuszka | Musicmaster, ‘New Old Stock’ Copper Sparkle: Esta Musicmaster tem duas peças de alder no corpo e um braço maple quartersawn, com escala lisa em rosewood. O braço tem o perfil “C” de 1962, com a escala de 9.5” de raio a incluir 22 trastes médio jumbo e entalhes perlados. Os pickups são uma combinação peculiar, com um Curtis Novak Tele (ponte) e um humbucker Curtis Novak Wide-Range (braço). Ponte fixa Subsonic, afinadores vintage e pestana em osso.

Paul Waller | Musicmaster, Relic’d Fiesta Burst: Mais um modelo com corpo em duas peças de alder, mas neste caso o braço em maple é flatsawn, com a escala curta (24.75”) e lisa em rosewood. O braço tem o perfil “C” de 1965, com a escala de 9.5” de raio a incluir 22 trastes médio jumbo. No braço está um humbucker CuNiFe Wide-Range, o único pickup da guitarra e controlado por master volume e tone. O hardware conta com uma ponte fixa tipo Strat, vintage como os afinadores. Pestana em osso.

Carlos Lopez | Short Scale Stratocaster, Closet Classic Oxblood: Outro modelo de escala curta (24.75”), com corpo composto por duas peças de ash e o braço maple quartersawn, com, escala lisa em rosewood. O braço possui o perfil oval “C” no estilo da década de 60. O raio de 14” da escala é percorrido por 22 trastes narrow tall. Há um único pickup, o poderoso humbucker Dimarzio Super Distortion, controlado apenas pelo botão de volume. Hardware com o tremolo sincronizado American Vintage, afinadores vintage e pestana em osso.