Best of 2021: Synths

O melhor do mundo da sintetização, durante o ano de 2021, em revisão. Marcas consagradas e newcomers; míriade de excitantes novos modelos e propostas.

Não há necessariamente uma ordem, na lista que se segue, que reflicta qualquer classificação, mas é preciso começar pelo maquinão que é a nova versão dos FANTOM e que coloca estas unidades da Roland entre as mais poderosas workstations existentes na actualidade e alguma vez feitas. Ainda assim, são extremamente intuitivas no uso. Estávamos em 2019 quando a Roland estreou novos modelos na gama FANTOM, uma nova série de teclados profissionais para produção musical e concertos. Os modelos next generation FANTOM 6, 7 e 8 combinaram as mais recentes tecnologias de sintetização da Roland com operação fluída, um ecrã táctil colorido e intuitivo e integração profunda com computadores. Tudo isto sofreu um massivo upgrade através da nova versão FANTOM 2.5, ainda mais capaz se satisfazer a necessidade de criar em qualquer momento. O seu ritmo de trabalho rápido e suave não tem modos confusos, limites técnicos frustrantes ou contrapartidas na qualidade de som. O processo criativo do FANTOM reflete o modo de trabalho dos músicos da atualidade, com ferramentas de composição fluidas, ambientes criativos instantaneamente programáveis e integração com o computador.

O FANTOM está sempre em modo criativo completo e, independentemente da opção, o ritmo de trabalho permanece consistente. Os sons, patterns e layouts de performances são organizados em espaços criativos customizados chamados “Scenes”. Uma “Scene” pode ser uma música inteira, uma secção de uma música ou um ponto de partida com sons favoritos. As “Scenes” podem ser montadas em conjunto e alteradas instantaneamente, sem saltos ou glitches. E com tanta potência incorporada, podem utilizar as 16 partes com todos os efeitos disponíveis— em simultâneo —com patch-remain completo para transições perfeitas. É como se fosse a potência de dois FANTOM num só. A fonte sonora de sintetização do 2.5 é baseada em parciais harmónicas. Cada parte harmónica inclui um discreto sintetizador de som – completo com oscilador, filtro, amplificador, LFO duplo e efeitos. Podem ter até quatro partes num único som, e uma Scene pode incluir até 16 sons para splits complexos, layers e partes sequenciadas. Pode fazer samples de fontes internas ou externas, ou ambas em simultâne, diretamente para os pads internos, para triggering, ou para o teclado, para sons com pitch instantâneos, ou criar multisamples incrivelmente detalhados com até 352 samples por som. Também permite utilizar samples como a base de um som ZEN-Core. Osciladores de baixa-frequência adicionam movimento aos sons estáticos. Mais LFOs significam mais possibilidades de modulação e mais formas de explorar novo terreno. O FANTOM tem dois LFOs por cada parte, quatro partes por som—e como podes acumular 16 sons, no total são 128 impressionantes LFOs por voz. E os Step-LFOs do têm 16 steps de automatização sincronizada com o beat, com 37 escolhas de curva por step. Esta função cria longas passagens evolutivas, texturas animadas de estilo-modular e sons com movimentos profundamente complexos. Desde os clássicos mais raros e desejados até aos sons do futuro, as Expansões de Modelo oferecem acesso sem precedentes ao lendário mundo dos sintetizadores Roland.

Os teclados incluem o aclamado PHA-50 no modelo de 88-notas e um novíssimo design de acção semi-pesada nos modelos de 61 e 76-notas. São sólidos, precisos e com um toque incrível, com as capacidades expressivas do aftertouch. Há inúmeros knobs e sliders para controlo intuitivo e imediato, com alta-resolução para sweeps suaves e ajustes ao pormenor. Existe uma secção dedicada de sintetizador com o oscilador, filtro e controlos de envelope, em conjunto com inúmeros botões e pads para disparo e sequenciação. Existem várias formas de tocares com expressividade nos teclados.

O FANTOM é uma plataforma de composição musical completa e que se destaca em criações rápidas e arranjos fluídos. Inclui pads RGB, um sequenciador de estilo TR-REC clássico, gravação em tempo-real com edição de piano-roll em ecrã tátil e uma grid para gravação e lançamento de clips. Utiliza qualquer um ou todos, sempre que quiseres. Diferentes géneros musicais necessitam de estilos de produção diversos e ferramentas especializadas. Podes criar patterns de várias maneiras, incluindo o sequenciamento polifónico em tempo real e step, ou o sequenciador de patterns TR-REC — perfeito para partes rítmicas — utilizado nas icónicas caixas de ritmos da Roland. Organizar clips que contêm patterns musicais é uma excelente forma de criar uma faixa. Bateria, linhas de baixo, pads e outros patterns podem ser gravados em clips que se disparam individualmente ou em grupos. A fundação da dance music é o step sequencer, concretamente o TR-REC de 16 passos de unidades lendárias como a TR-808 e a TR-909 que está integrado nos FANTOM para produzir partes rítmicas de forma rápida e intuitiva, sendo que a tecnologia de vanguarda permite utilizar partes polifónicas. Apesar de ser um instrumento poderoso por si só, esse poder aumenta substancialmente quando é ligado a outros equipamentos, como computadores ou sintetizadores analógicos. Pode controlar sintetizadores em software diretamente a partir do ecrã táctil, drive modular e sintetizadores analógicos, com duas saídas de CV/GATE, e também é um interface áudio de alta-qualidade com 16 saídas stereo e 3 entradas stereo. O controlo no ecrã e a integração compreensiva com Ableton Live, Logic Pro X, GarageBand e MainStage simplificam o fluxo criativo. O FANTOM é um interface áudio/MIDI 16×3 de alta-qualidade que se liga através de um único cabo USB, por isso pode enviar partes aí produzidas como pistas para o computador, enviar pistas DAW através dos efeitos FANTOM e muito mais. Detalhes, specs e vídeos no site oficial.

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MOOG SOUND STUDIO | A Moog Music Inc. introduziu no mercado o Moog Sound Studio, a que chama de «uma nova experiência de sintetizador semi-modular». Concebido como uma porta de entrada para o mundo do modular, o novo Moog Sound Studio combina um par de instrumentos Moog e tudo o que precisas para começar a fazer música com esta verdadeira estação sonora. Há, na verdade, dois modelos Sound Studio à escolha: um contém o sintetizador analógico Mother-32 e o sintetizador de percussão DFAM, enquanto o outro inclui o sintetizador polirítmico mais experimental Subarmonicon e o DFAM. A tua escolha irá depender do tipo de experiência que desejas ter. Cada Moog Sound Studio contém um áudio mixer e um hub de distribuição de energia, um kit de montagem em rack de dois níveis, cabos de patch e um organizador de cabos de patch, um livro de exercícios e de patch, materiais educativos, jogos para encorajar a experimentação e artwork personalizado. É justo dizer que estes são mais do que meros bundles de sintetizadores, já que são kits criativos o suficiente para serem susceptíveis de apelar aos principiantes em particular. A Moog Music diz que o conceito foi inspirado por ver pessoas a tocar e a aprender com o seu equipamento em eventos públicos, sendo ainda uma resposta ao feedback do público. Para mostrar do que estes meninos são capazes, a Moog lançou, no SoundCloud, um EP de 7 faixas intitulado “Explorations in Analog Synthesis”. Cada faixa foi criada usando uma das duas combinações do Moog Sound Studio e contou com a participação de artistas como Bonobo, Peter Cottontale, Julianna Barwick, Dan Deacon, Madame Gandhi, Martial Canterel e Ela Minus. Mais informações aqui.

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SEQUENTIAL PROPHET-5 & PROPHET 10 | A Sequential revelou as versões desktop dos seus novos sintetizadores Prophet 5 e 10, que chegaram em formatos de teclado em 2020. Esta mudança poderia ter sido facilmente prevista, uma vez que a Sequential lança frequentemente edições mais compactas dos seus sintetizadores. E, para além da falta de teclados, parece que os instrumentos são praticamente os mesmos. «A nossa introdução dos teclados Prophet 5 e Prophet 10 Rev 4 tem sido um enorme sucesso. Ao mesmo tempo, muitas pessoas têm-nos pedido uma forma fácil de os encaixar num espaço de estúdio mais pequeno ou numa plataforma de digressão», disse o lendário fundador da Sequencial, Dave Smith. «Foi uma decisão fácil criar um módulo desktop para preencher essa necessidade. O grande aspecto inovador é que conseguimos encaixar o mesmo som grande e corajoso do Prophet 5 completo num modelo de secretária. E soa espectacular». A boa notícia é que, apesar de terem todo o potencial sónico dos seus equivalentes de teclado, os novos módulos – que vêm em caixas de aço e têm guarnições de nogueira preta sustentável, lubrificadas à mão – custam significativamente menos. A má notícia é que, no primeiro lote de instrumentos, alguns clientes que receberam o novo Prophet 5 – e também o Prophet 10 – foram rápidos a reparar que algo estava errado com as frequências agudas, com Dave Smith a confirmar logo que existe de facto um problema que afecta os números de série 1 a 195 no Prophet 5, e 1 a 159 no Prophet 10. «Como alguns utilizadores notaram, há uma queda nas frequências altas. Fiz os testes e tenho muita vergonha de dizer que fizemos asneira», disse Dave Smith no fórum da Sequential. «Resumindo, há alguns condensadores que não estavam destinados a ser instalados, mas que de facto foram instalados, causando a queda de frequência».

A questão seguinte (óbvia) é como é que as unidades conseguiram sair da fábrica com esta falha. Ao que tudo indica, a culpa pode ser da própria audição danificada de Dave Smith. «Faremos tudo o que for necessário para corrigir as coisas. Isto acaba por se dever ao facto de os meus ouvidos ouvirem agudos. Foram demasiados concertos de Yardbirds, The Who, Cream etc. nos anos 60», explicou Smith, acrescentando: «Apanhei a primeira série no dia 1 de Outubro e soou-me bem! Desde então, enviámos todas as unidades que fizemos desde então, porque temos um enorme atraso. E, com todos a trabalhar em casa devido à pandemia, ninguém mais tocou numa unidade de produção, excepto eu». Felizmente, Smith diz que há uma solução fácil – os dois condensadores precisam simplesmente de ser removidos. Os utilizadores podem fazê-lo eles próprios se tiverem acesso a um ferro de soldar, embora a Sequential se tenha oferecido para trocar as placas ou mesmo as unidades inteiras. Obviamente, isto não foi um começo ideal para os novos Prophet, mas não deixam de ser duas charmosíssimas máquinas sonoras. Sabe tudo aqui.

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miniKORG 700 FS | O novo miniKORG 700 FS tem funkiness capaz de rivalizar com qualquer outro sintetizador vintage alguma vez visto. Com o som incrível de sempre, vem numa mala à maneira e tem um aspecto fabuloso. Clássico instantâneo. O miniKORG foi visto pela primeira vez no início dos anos 1970 e foi a tentativa inicial da Korg produzir um sintetizador monofónico numa altura em que os sintetizadores ainda eram um bicho estranho, estavam a ganhar forma e tudo era possível. A beleza do miniKORG 700 estava no design bonitinho e na forma compacta, que permitia colocá-lo em cima de outros teclados. Além dos controlos frontais, concebidos para serem facilmente acessíveis: genial e prático, em suma. A marca diz que os seus sintetizadores analógicos actuais, Minilogue e Prologue, devem a sua existência ao miniKORG 700 que, na sua versão original, tinha um único oscilador monossynth, que passou a dois quando foi desenvolvido o modelo 700 S. Para esta reedição, chamada FS, mantêm-se algumas características do irmão mais velho, tendo sido acrescentado mais um reverberador de mola, o controlador de joystick, a memória de patch e um arpeggiator, tudo com controlos simples. O novo miniKorg vem também com uma fila de interruptores para definir coisas como brilho, sustain, hold e efeitos clássicos de vibrato. Há ainda um pouco de envelope, um pouco de ruído, um toque de modulação e low and high pass filter. É uma edição limitada e, por isso, carota. Mais informações aqui.

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KORG MODWAVE | De volta a ’85, a Korg estreou o Modwave, baseado no DW-8000, mas actualizando a tecnologia, a Korg clamava «potência de síntese com timbres onduláveis distintos, Kaoss Physics e Motion Sequencing 2.0». O Modwave é mais um sintetizador no estilo do Wavestate e do Opsix e traz de volta os sons do clássico sintetizador DW-8000 de 1985, em conjunto com o sequenciamento futurista da Korg e o inesperado motor do Kaoss Physics. Quanto à musa inspiradora, o DW-8000 era um synth sem grandes knobs, ao contrário deste Modwave, que ostenta ainda luzes e botões que parecem pedir para ser tocados, explorados e descobertos. O Modwave tem dois osciladores de mesa de ondas com controlos sobre Position, Morph, Blending e Level. Cada oscilador pode carregar duas mesas de ondas e encontrar espaços únicos entre elas. Há 200 mesas de ondas para explorar cada uma contendo 64 formas diferentes, sendo possível manipulá-las com mais de 30 modificadores e transformá-las com 13 tipos diferentes de morphing. A secção de filtros necessita de atenção especial. Existem mais de uma dúzia de tipos de filtros analógicos stereo, incluindo o filtro MS-20, Polysix e um novo Multi-Filtro. O Modwave tem 4 envelopes e 5 LFOs, processadores dual mod e dois geradores com um sequenciador de movimento multi-filtro.Tem ainda um trackpad no canto superior esquerdo, que é essencialmente um Kaoss Pad para modulação e desempenho (Kaoss Physics) e que utiliza o conceito de bola saltitante para dar às modulações gravidade e inércia. Mais informações aqui.

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KORG SQ-64 | Fugindo um pouco ao tópico, mas é impossível não referir o novo Korg SQ-64 – um poderoso sequenciador polifónico com 64 memórias e muito mais características que fazem desta uma máquina a ter em conta em qualquer set electrónico. Com base no sucesso do SQ-1, a Korg elevou consideravelmente a fasquia com o lançamento do SQ-64 Poly Sequencer, uma oferta polifónica com consideravelmente mais potência e flexibilidade – na realidade, é um sequenciador de passos polifónico 4 x 64. Existem três pistas melódicas, cada uma das quais oferece saídas Pitch, Mod e Gate CV dedicadas ou até oito vozes de polifonia quando ligadas através de MIDI (uma Entrada e duas Saídas). Além disso, há uma pista Drum/Sub com 16 saídas para trigger – oito portas CV e oito MIDI – dando-lhe 16 vozes monofónicas. A tecnologia de Audio Sync do Korg também é suportada. Quando se trata da sequência real, o SQ-64 tem opções de aleatorização profunda. Pode variar o passo seguinte de quatro possibilidades dentro da sua sequência e tornar aleatória uma sequência inteira ou apenas o primeiro passo. Também pode inverter a ordem de reprodução do sequenciador. Outras variações podem ser introduzidas através da opção morphing das tensões de controlo, havendo ainda lugar para um arpeggiator. Também há muito feedback visual: cada um dos 64 blocos com luz de fundo matriz tem LEDs graduados para indicar o nível de controlo e há um ecrã OLED para que se possa ver o que se passa em qualquer altura. Também dá para utilizar os blocos como teclado e reproduzir e/ou gravar em tempo real. O SQ-64 tem 64 memórias de projecto, com um projecto que inclui essas três faixas melódicas e uma faixa de Bareria/Sub. Um projecto pode ter 16 padrões, com cada um destes a ter até 64 passos. Sabe mais aqui e espreita o vídeo de demonstração em baixo.

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YAMAHA YC73 & YC88 | Um ano após o lançamento do stagen piano YC61, a Yamaha acrescentou dois modelos maiores à gama,  o YC73 e o YC88, com 73 e 88 teclas, respectivamente, e toques diferentes: uma acção de martelo equilibrada na versão de 73 teclas e um martelo de madeira natural graduado na versão de 88. Novos sons, mais vintage, foram também integrados e podem ser descarregados a partir do website da Yamaha. Beneficiando do sistema Modelação de Circuitos Virtuais (VCM – Virtual Circuit Modeling), estes dois modelos vêm com sons acústicos, eléctricos e outros sons de piano através de AWM2, pianos FM e sintetizadores. A secção de órgãos combina VCM e FM. É também possível utilizar um segundo teclado via MIDI, e assim controlar simultaneamente vários sons de diferentes teclados, configurando diferentes combinações e definições para cada faixa ou momento de uma actuação através dos Live Sets. Por exemplo, para aqueles que querem criar um sistema de órgão de teclado duplo ou para aqueles que querem usar o Modelo 88 como base, mas adicionar um teclado mais leve para usar com sons de órgão ou frases de sintetizador ágeis. Em ambos encontramos a possibilidade de utilizar três zonas na divisão do teclado, seja com sons internos ou externos, e também com teclados e controladores externos. Inevitavelmente entre os efeitos está a indispensável ‘leslie’. Existem alavancas para a curva de inclinação e para a modulação, entrada e saída de áudio stereo na tomada, MIDI na DIN e via USB e ainda duas entradas para pedal e outras duas para pedal contínuo. A ligação áudio serve também funções áudio USB com dois canais em cada direcção, de modo a poder também ser utilizada para integrar a reprodução de bases ou instrumentos de software no computador ou dispositivo móvel.

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NORD PIANO 5 | O Nord Piano 5, o mais recente elemento desta gama da Clavia, é uma nova versão do teclado concebido para a performance em palco, e surge equipado com dois motores de som, de piano e sintetizador, e o dobro do armazenamento de samples. Não é surpreendente a ausência de novidades em termos estéticos – é vermelho, como seria de esperar -, mas foram feitas algumas afinações notáveis e que incluem duas camadas independentes de piano e sintetizador, que podem ser utilizadas numa variedade de configurações, além da duplicação da memória para samples tanto para o piano como para a secção de sintetizador. Além da versão de 88 teclas, há também um novo modelo de 73 teclas com teclado de sensor triplo e grande acção ponderada. Foram igualmente implementados alguns ajustes na secção de efeitos, com o sintetizador a receber um modo Unison para sons ao estilo ensemble. Mais informações aqui.

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ANALOGUE SOLUTIONS LEIPZIG V3 l A Analogue Solutions revelou o Leipzig V3, a mais recente entrada na sua aclamada linha de sintetizadores analógicos, apresentando-o como um synth com «som cru, corajoso e complexamente rico». Especificamente, existem características recuperadas e aumentadas tanto do Leipzig-SK como do Leipzig V2, incluindo patch points que permitem um maior potencial de concepção sonora e conectividade. Concebido para entregar gigantes sons graves em particular, o novo Leipzig V3 promete ser simples para principiantes, mas suficientemente profundo para que músicos profissionais possam tirar o máximo partido dos seus atributos sónicos. Podes verificar as especificações detalhadas aqui, mas talvez a melhor maneira de o conhecer seja experimentá-lo ou, na impossibilidade, conferires o vídeo de demonstração no final do artigo. O Leipzig V3 custa 990 euros.

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IK MULTIMEDIA UNO SYNTH PRO & DESKTOP | Dois formatos para responder às necessidades de todos os músicos. Preparado para o palco com construção em metal e teclado premium, ou ultra-portátil, com alimentação via USB e teclado capacitivo. O UNO Synth Pro promete ser a próxima geração do sound design analógico num formato inteligente e que cabe em qualquer espaço e orçamento. A versão Pro é uma nova máquina de som analógico parafónico de três osciladores, montada num robusto chassis metálico com um teclado Fatar de 37 teclas, enquanto a versão Desktop embala o mesmo motor numa unidade de secretária mais pequena no tamanho e na forma, muito semelhante ao UNO Synth original. Seria de esperar que pudesse haver alguns extras na versão de teclado, como polifonia adicional ou mais espaço para cartões de sons, mas não, ambos os modelos são idênticos. Os três osciladores analógicos têm formas de ondas variáveis que se podem alternar. Já o filtro é um desenho duplo com o filtro multimodo OTA de 2 pólos do UNO Synth original combinado com um novo filtro SSI de 2/4 pólos de baixa passagem. Podem ser configurados em série ou em paralelo em até 24 combinações. Existem dois envelopes e dois LFOs e uma matriz de modulação de 16 ranhuras para encaminhamento, culminando num pacote decente de efeitos, sendo, portanto, um sintetizador com todas as funcionalidades. Juntamente com o teclado Fatar ou o teclado capacitivo de toque da versão Desktop, vem um sequenciador de 64 passos e um arpeggiator de 10 modos, incluindo um modo acorde para trabalhar os osciladores parafonicamente. Na parte de trás há um generoso fornecimento de CV/Gate, MIDI/USB e uma entrada de áudio que alimenta o filtro e os efeitos mais uma passagem para as unidades de encadeamento. Mais informações aqui.

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