Bruce Springsteen & ZZ Top, Abdicam dos Catálogos em Negócios Milionários.

Os ZZ Top venderam o seu catálogo discográfico à BMG e KKR. Bruce Springsteen vendeu o seu à Sony Music Entertainment no que poderá vir a ser a maior transacção alguma vez realizada neste tipo de negócio.

Nos últimos anos, a venda de catálogo dos artistas e dos seus direitos a editoras ou fundos de investimento têm sido cada vez mais frequentes. Os Fleetwood Mac e Stevie Nicks, Dylan, Paul Simon, Neil Young, entre muitos outros, fizeram-no nos últimos meses. Os Aerosmith haviam sido os últimos high profilers a fazê-lo. Na última semana, os ZZ Top e Bruce Springsteen também realizaram negócios de venda milionários. Aliás, o do Boss é verdadeiramente astronómico.

Num comunicado de imprensa partilhado pela Sony, Springsteen observou: «Sou um artista que pode realmente dizer que, quando assinei com a Columbia Records em 1972, chegou ao lugar certo. Durante os últimos 50 anos, as pessoas da Sony Music trataram-me com o maior respeito como artista e como pessoa. Estou entusiasmado por o meu legado continuar a ser cuidado pela empresa e pelas pessoas que conheço e em quem confio». Os termos específicos da transacção não foram divulgados, mas os relatórios registam que o negócio envolve dois acordos separados – um para o trabalho gravado dos músicos e outro para os direitos de edição musical. O acordo foi assinado nos dias anteriores ao Dia de Acção de Graças e está avaliado em 550 milhões de dólares, de acordo com duas fontes anónimas. O New York Times relata-o como «o mais recente e maior mega negócio no que tem sido um par de anos em ebulição em que investidores, grandes empresas musicais e empresas de capital privado – atraídos pelo aumento dos lucros no streaming e uma promessa de receitas musicais crescentes para os anos vindouros – investiram milhares de milhões de dólares na compra de catálogos de canções».

Já no caso dos ZZ Top, o catálogo foi vendido por aproximadamente 50 milhões de dólares à BMG e à KKR (uma empresa de investimento global). O catálogo da banda é extenso – álbuns de estúdio são 15 – e o negócio inclui os direitos do catálogo editorial, os rendimentos de royalties de gravação, bem como os royalties de performance. No anúncio da BMG e da KKR, o CEO da BMG afirmou que o «acordo é uma prova do sucesso, da da força persistente e da contínua relevância musical dos ZZ Top, mas também da força da nossa [BMG] parceria com a KKR. Este acordo reforça a nossa visão de proporcionar aos artistas e compositores, não apenas uma solução financeira, mas também um veículo empenhado em respeitar e valorizar a sua arte».

Além dos barbudos, a BMG adquiriu recentemente os catálogos dos Mötley Crüe e de Tina Turner, como recorda a Variety.

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