Circuit Des Yeux, Live From Chicago

Circuit Des Yeux, projecto de Haley Fohr, editou um despido EP gravado ao vivo, em estúdio. Exclusivamente digital, esta edição da Matador Records serve de mote para o anúncio da digressão de suporte ao encantador “-io”, disco de 2021, que passará por Portugal em quatro datas.

Editado em 2021, “-io” é o sexto álbum de Circuit des Yeux (Haley Fohr) e o primeiro com o selo Matador Records. É o seu trabalho mais ornamentado e elaborado até à data – um conjunto de composições que aninham a voz da cantora, com um charmoso alcance de quatro oitavas, no meio de um conjunto de 24 peças de cordas, metais e sopros. Embora a música de Haley Fohr nunca tenha sido algo menos que ambiciosa, estas canções são impressionantes no seu brilho e estranho encanto. Em “-io”, Haley deu-nos uma obra vívida, grandiosa e amplamente luminosa. Sem dúvida, um dos grandes discos do ano passado.

Já no Outono passado, Haley Fohr foi convidada para gravar uma sessão ao vivo, composta por quatro canções, nos estúdios Jamdek, em Chicago. Estas gravações captam a música do seu álbum de 2021 no início da sua transição do estúdio para o palco, incluindo arranjos da banda para as composições “Vanishing”, “Dogma”, “Sculpting the Exodus” e “Stranger”. Neste registo, Fohr assume a guitarra, o baixo e o piano e está acompanhada por Whitney Johnson (Matchess), na viola e violino, Andrew Scott Young, na guitarra, baixo e violoncelo, e Ashley Guerrero, nas baterias. A edição (exclusivamente digital) de “Live From Chicago” chegou já neste mês de Maio, novamente pela Matador Records, e pode ser escutado disparando o player em baixo.

Circuit des Yeux estará na estrada durante todo o Verão e Outono, levando -io a audiências na América do Norte, Europa, e Reino Unido. Portugal está incluído nas rotas de digressão. Logo a 27 de Agosto, há visita a Leiria, no festival Extramuralhas. Depois dá-se o regresso em Outubro, com visitas a Lisboa (dia 19 na Culturgest), Braga (dia 20 na Gnration) e Espinho (dia 21 no Auditório).

A foto do artigo é de Evan Jenkins.

Leave a Reply