Para Jacob Bannon, Kurt Ballou, Nate Newton e Ben Koller, os quatro membros dos Converge, estes foram os melhores álbuns de 2022.
À medida que 2022 chega ao fim, estas listas começam a surgir em catadupa e, todas são válidas e úteis para, principalmente, descobrir nova música, ainda para mais quando surgem com a curadoria de artistas ou autores que admiramos. É precisamente esse o caso dos Converge. A convite do Brooklyn Vegan, Jacob Bannon, Kurt Ballou, Nate Newton e Ben Koller – os quatro membros do colectivo de Massachusetts – revelaram os seus discos preferidos editados em 2022.
Nate Newton faz também parte da actual formação dos Cave In, banda que lanço este ano o álbum “Heavy Pendulum”, trabalho que o músico não hesita em listar entre as suas escolhas, de resto uma preferência partilhada por Jacob Bannon. Sem falsas modéstias, o frontman dos Converge lista também alguns trabalhos em que colaborou, como “When The World Dies”, dos Come to Grief, ao qual empresta o seu talento vocal, e alguns lançados pela sua label, a Deathwish Inc.
Há algumas escolhas partilhadas por cada um dos membros dos Converge, mas na sua maioria, todos apresentam listas bastante diversas. Dos quatro músicos, apenas o baterista Ben Koller arriscou alguns apontamentos a justificar a escolha. Os discos que apresentarem links relacionados, remetem para os artigos que escrevemos a seu respeito. Eis a lista…
JACOB BANNON (Inclui também referência a canções preferidas): The Cult – Under The Midnight Sun; Kae Tempest – The Line Is A Curve; Desire – “Black Latex”; Kavinsky – Reborn; Cave In – Heavy Pendulum; Long Knife – Curb Stomp Earth; Dream Unending – Song Of Salvation; Innumerable Forms – Philosophical Collapse; Mizmor – Wits End; Chelsea Wolfe – X (OST); Vio-Lence – Let The World Burn; Meshuggah – Immutable; -(16)- – Into Dust; Cult Leader/END – Gather & Mourn; Greet Death – New Low; Dead Cross – II; HEALTH – DISCO4 :: PART II; Holy Fawn – Dimensional Bleed; Brutus – Unison Life; Petbrick – Liminal; Human Impact “Imperative”; Ripped To Shreds – Jubian; Come To Grief – When The World Dies; Zeal & Ardor – Zeal & Ardor; Sumerlands – Dreamkiller; Undeath – It’s Time…To Rise from the Grave; KEN mode – NULL; Darkthrone – Astral Fortress; Sun Kil Moon – “The Doorbells Are Ringing”; The LORD & Petra Haden – Devotional.
KURT BALLOU: Otoboke Beaver – Super Champion; Palm – Nicks and Grazes; Show Me The Body – Trouble the Water; Jockstrap – I Love You Jennifer B; Armed For Apocalypse – Ritual Violence; Tropical Fuck Storm – Deep States; Black Midi – Hellfire; Guerilla Toss – Famously Alive; Kal Marks – My Name Is Hell; Strigoi – Viscera.
NATE NEWTON: Cave In – Heavy Pendulum; The Cult – Under The Midnight Sun; Viagra Boys – Cave World; Upchuck – Sense Yourself; Crows – Beware Believers; Danger Mouse & Black Thought – Cheat Codes; Gott – To Hell To Zion; Moor Mother – Jazz Codes; Sasami – Squeeze; Warthog – Warthog.
BEN KOLLER: Wet Leg – Wet Leg (Muito divertido. Posso imaginar-me em 1997); Brutus – Unison Life (Super emotivo, pesado e orelhudo. As já impressionantes linhas de guitarra e os ganchos vocais evoluíram ainda mais desde o álbum anterior); Carpenter Brut – Leather Terror (Talvez o meu #1 deste ano. Uma continuação perfeita de Leather Teeth, especialmente o tema-título); Greg Puciato – Mirrorcell (Malha preferida – “Lowered” c/ Reba Meyers. Soa como um clássico que podia ter sido gravado há 40 anos); Dance With the Dead – Driven to Madness (Como se estivessem a jogar Double Dragon naquela discoteca do Matrix); Harry Styles – As it Was (tão orelhudo. Não há como negar); Bossk – “Kobe x Pijn” (Lembra-me os Godspeed you Black Emperor, belíssimas cordas); Meshuggah – Immutable (insanamente técnico, mas cheio de groove devido à mestria das baterias de Thomas Haake); Billy Howerdel – What Normal Was (’80s synth vibes com produção muito fixe e com posição coesa e interessante); Deaf Club – Productive Disruption (Justin Pearson a trazer de volta aquele vetusto vibe Locust).
2 pensamentos sobre “Converge Revelam os Seus “Álbuns do Ano””