Fender Hammertone Series, Os Simplificados e Económicos Pedais de Stan Cotey

Stan Cotey trouxe os pedais Fender para a ribalta, reformulando profundamente esse departamento da gigante marca californiana. Aclamados por meio mundo, os seus designs não estavam acessíveis à restante metade. Isso foi resolvido com a gama Hammertone, simples, eficaz e económica, inaugurada com uma selecção dos protagonistas da cadeia alimentar, quando o assunto são efeitos de guitarra.

A gama de pedais Hammertone da Fender foi apresentada na época tradicionalmente destinada à Winter NAMM e chega ao mercado na edição da NAMM de 2022, este ano excepcionalmente (?) alterada para Junho. De volta às stompboxes, esta gama tem sido alvo de enorme antecipação. Desenhada por Stan Cotey, o guru que deu relevância aos pedais Fender, é uma gama despida de componentes e possibilidades de configuração que aumentam o poder dos pedais, mas também o custo. Os Hammertone são unidades simples e com controlos dentro da filosofia WYSIWYG (What You See Is What You Get), com reflexo no seu valor de mercado, entre os 80 e os 100 paus.

A gama abrange nove efeitos: Distorção, Overdrive, Fuzz e Metal; Delay e Space Delay; Reverb, Chorus e Flanger. Para facilitar integração em pedalboard, os I/Os surgem no cimo do pedal; switch true bypass; controlos coloridos e operação a pilha (9v) ou com transformador. Têm tudo para se transformar numa excelente opção para principiantes.

Olhando aos traços gerais dos pedais. Por exemplo, o Distortion, sem surpresas um pedal de distorção, é totalmente analógico, com EQ activo de duas bandas e um gain que vai de um «drive leve a um pesado crunch». O Overdrive é outro desenho analógico com controlos para Tone, Level, Gain e Pre-Mid Boost. Este último é algo rebuscado para um pedal neste espectro comercial, mas sem dúvida prático para destacar leads e solos numa mistura. Aqueles que acham o Distortion e o Overdrive algo mansos, podem atirar-se ao destruidor Metal. Um dragão sónico a exalar fogo arrasador com os knobs High, Low, Level e Gain. O Fuzz, por sua vez, é uma sexy unidade de silício com Volume, Tone e Fuzz, mais um mini-toggle para um efeito de oitava.

Essa é uma das características teóricas da série Hammertone – básico não significa banal. Basta verificar o Delay; tem controlos de Time, Level e Feedback (número de repetições), mas com dois switches de selecção para tipo de atraso e atraso modulado, é uma compacta mas potente stompbox. O eco de fita é oferecido pelo Space Delay, que permite acrescentar modulação às repetições ou mudar-lhes o padrão sequencial, imitando o comportamento das primordias máquinas de eco e as suas diferentes bobinas. Já o Hammertone Reverb oferece os típicos Hall e Room, mais o Mod, com dois switches para os alternar e definir o carácter sónico.

O Hammertone Chorus é descrito pela Fender como «vítreo, cintilante e efervescente» e tem três modos de coros e um Tone switch para ajudar a encontrar o carácter ideal. O Flanger é possui a mesma tipologia, com o mesmo switch e três modos de ressonância, do mais suave para o mais exagerado.

Mais detalhes sobre cada um dos pedais na Fender.

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