A Fender revelou a gama Vintera II, uma abundância de novidades nesta gama de guitarras e baixos de inspiração vintage MIM.
As novidades são muitas. Os destaques são muitos na gama Vintera II. Por onde começar? Talvez pelo regresso das escalas em rosewood à linha de produção Vintera, ao lado da opção de mapkle, em vez do pau ferro dos modelos anteriores. A gama também expandiu para passar a acolher o clássico de culto Bass VI, uma Telecaster Deluxe com uma ’70s Telecaster Deluxe equipada com tremolo e ainda, por exemplo, uma 70s Jaguar com escala em maple que Thurston Moore, dos Sonic Youth, descreve como «uma áspera e bela companhia para a minha adorada Jazzmaster».
O lançamento da Vintera II tem como foco a continuada procura por designs de guitarras vintage e o desejo de que as alternativas sejam mais economicamente acessíveis. Ainda assim, estes instrumentos não são exactamente baratos. Pelo menos, os specs que podem aqui ser encontrados parecem suficientemente apelativos.
Estes novos modelos Vintera II surgem como uma viagem ao passado da Fender, assim em jeito de greatest hits. Há três Stratocasters, uma da década de 50, outra dos anos 60 e ainda uma dos 70s. As Telecasters são quatro. Além da Deluxe já mencionada, há uma Nocaster dos anos 50 e dois modelos dos anos 60, uma de corpo sólido e uma Thinline. Há cores custom na maioria dos modelos que ainda incluem a 70s Competition Mustang e outros offsets como a 50s Jazzmaster, aqui nas varáveis Sonic Blue e Desert Sand.
Os baixistas também são contemplados com boas propostas, caso do ‘60s Bass VI junto a um ‘70s Telecaster Bass, ‘70s Mustang Bass, edições do Precision Bass dos ‘50s e ‘60s e ainda um ‘60s Jazz Bass.
Justin Norvell, Vice-Presidente Executivo dos Produtos Fender, no comunicado que acompanha o press release da Vintera II, refere que os músicos, independentemente da sua faixa etária ou do seu estilo musical, são ainda bastante atraídos por instrumentos com specs vintage ou tradicionais: «Uma tendência consistente há décadas é que os músicos, independentemente da idade ou experiência, continuam a gravitar em torno das nossas ofertas mais clássicas – seja uma icónica Sunburst Strat dos anos 60 ou uma Blonde Tele dos anos 50».
«A série Vintera II estabelece um acorde harmonioso entre a tradição e a evolução, dando à comunidade de músicos de todo o mundo a oportunidade de experimentar um autêntico P Bass dos anos 60 ou uma Jazzmaster dos anos 50 e muito mais, com a mesma qualidade artesanal moderna e a mesma resposta dos instrumentos que esperam da Fender», conclui Norvell. Esta afirmação, contudo, diz mais do excepcional design criado por Leo Fender, com a marca a reportar um aumento na ordem dos 15% em vendas de Teles e Strats nos últimos três anos, do que do vigor criativo que vigora actualmente na gigante empresa californiana.
Aliás, a construção da Vintera II é Fender clássica, tudo em alder sólido, com braços bolt-on em maple, excepto a supracitada Thinline Telecaster, cujo corpo semi-hollow é construído em ash. O perfil dos braços é baseado no perfil dos modelos originais que os inspiram e as escalas pretendem oferecer uma sensação vintage, com um raio de 7.25” e trastes narrow tall como padrão.
O som dos instrumentos também é teoricamente bem old-school, com pickups inspirados nas características dos originais vintage e respectiva década de produção. Para terminar, o hardware segue a mesma filosofia, deixando ainda pistas da era referenciada. Por exemplo, os modelos da década de 70 estão todos equipados com afinadores marcados com o “F” ou com a placa do tróculo estampada.
A Vintera II Series tem preços (em dólares) entre os $1,149 e $1,499. Para sondarem fotos de mais instrumentos, mais detalhes e specs, visitem a Fender.