Depois de terem apresentado, no passado dia 25 de Dezembro, o single “Filhos De Um Deus Desconhecido”, os Invoke estrearam agora o álbum “Ignoto Deo”, que foi polido nos The Pentagon Audio Manufacturers e possui o selo editorial da Amazing Records Portugal.
“Hinos de Glória”, “Irmandade de Guerra”, “Ruínas de Outrora”, “Glória da Vitória Lusitana”, “Ira”, Pactos de Sangue”, “Matança” e “Filhos de um Deus Desconhecido” completam uma colecção de malhas heterogéneas, com riffs dentro da fúria do black metal. Sobre a opção pela língua portuguesa, o frontman Pedro Leal Dias comenta: «Não foi propriamente uma experiência nova, até porque todas as ideias de texto são realizadas em Português e transpostas para Inglês, modelando rimas e ideias na sua composição. No entanto, este teve um especial sabor, porque foi composto pelo Lino Miguel, vocalista de Bruma Obscura, e modelado e estruturado por mim. Tive a oportunidade de mencionar várias entidades e basear-me na alma Portuguesa».
Os Invoke iniciaram o seu percurso em 1996 (este vosso escriba partilhou palcos esconsos, noutros projectos, num par de ocasiões com a banda), mas só agora chega o segundo álbum. A banda editou demo tapes de forma regular e em 2010 chegou o split com Entropia, Incoming Chaos e Karbonsoul. Em 2017 chegou o LP de estreia, “Somnium Paradox”. Para assinalar a marca dos 25 anos de existência, decidiram criar este «conjunto de temas, que passa pela história da banda. Reúne vários sentimentos ao longo das músicas e vislumbra-se um pouco do passado, presente e futuro dos Invoke. Muito heterogéneo, mas “terra a terra”. O nome do álbum surge das letras, é uma mescla extraordinária de mitos, lendas, deuses, paganismo e quisemos juntar tudo, sobre a pretensa do desconhecimento. Deus desconhecido, ou Deo Ignoto em Latim», refere Dias.
Antigo baixista e produtor dos Sinistro, Fernando Matias é um dos mais entusiasmantes produtores no underground nacional, residente nos Pentagon Audio Manufacturers, estúdio onde a banda trabalhou. Matias é ainda o responsável pela mistura e masterização de “Deo Ignoto”.