Queens Of The Stone Age

Reedições de Queens Of The Stone Age

Mais de um quarto de século desde a sua primordial ascensão do deserto, os Queens Of The Stone Age decidiram dar a três dos seus álbuns de referência o tratamento de relançamento de luxo, incluindo prensagens de vinil colorido de edição limitada, artwork novo e restaurado, e remodelação sónica.

O primeiro é aquele que começou tudo: de volta à prensagem após uma longa, longa década, o álbum de estreia do Queens Of The Stone Age de 1998 foi ressuscitado digitalmente a 22 de Setembro, com uma data de lançamento do vinil apontada ao dia 21 de Outubro. Restaurado ao seu alinhamento original e adornado pela há muito esgotada arte original de Frank Kozik, a versão definitiva do homónimo ponto de partida dos QOTSA terá uma obi-strip desenhada por Boneface, colaborador da banda de longa data, e estará disponível em vinil preto padrão e em opaco laranja de edição limitada – ambas as edição estão disponíveis directamente em Queens Of The Stone Age, Matador Records e ainda em algumas lojas independentes.

Depois, no dia 09 de Dezembro, chega uma dose dupla, com os mais recentes trabalhos dos QOTSA: a obra de 2013, com múltiplas nomeações aos GRAMMY e #1 na tabela, “…Like Clockwork” e o redefinidor “Villains” de 2017. Estes dois álbuns já foram alvo de apreciação nas nossas páginas. «Sem o imediatismo de “Rated R” ou “Songs for the Deaf”, o tempo irá afirmar “…Like Clockwork” como o melhor álbum dos QOTSA. É recorrente falar-se em maturidade em álbuns e este disco é um paradigma do que significa o emprego desse termo. Troy Van Leeuwen fala em equilíbrio e em como a banda procurou por isso. A forma como peso, groove e excentricidade nos detalhes criativos estão congregados de uma ponta à outra do álbum é um exemplo de uma banda no topo das suas capacidades», pode ler-se na nossa apreciação a “…Like Clockwork”, acompanhada por entre vista com Leeuwen.

Já sobre “Villains”, referimos: «A improvável produção de Mark Ronson [Adele, Amy Winehouse, Bruno Mars, Lady Gaga], que contou ainda com o auxílio de Mark Rankin, bem como a mistura de Alan Moulder, não comportam necessariamente grandes diferenças ao álbum anterior. Portanto, apresenta também um luxurioso corpo sonoro, com uma robustez enorme e definição multi-instrumental soberbas (afinal Rankin tornou a assumir o leme na engenharia de som). A diferença está na optimização de uma antiga ideia de Josh Homme, a de que o rock deve ser suficientemente pesado para os rapazes gostarem e doce quanto baste para as raparigas. Esse é o equilíbrio em que assenta a produção e composições de “Villains”. Há também um papel mais preponderante da sintetização (“Feet Don’t Fail Me”, “Un-Reborn Again”, “Hideaway”, etc)». Podes ler aqui a review a “Villains”.

Quanto às reedições, “…Like Clockwork” regressa com novo recorte, feito a partir das suas fitas originais, com arte alternativa e obi-strip de Boneface. As prensagens de vinil são aqua opaco, versão limitada disponível directamente dos Queens Of The Stone Age e Matador Records, e vermelho, também versão limitada disponível em retalho. O álbum vai cumprir o seu 10º aniversário já em 2023. “Villains” é reemitido numa embalagem especial alusiva ao seu 5º aniversário, acompanhada com gravura, obi-strip, e um poster novinho em folha de Boneface. As prensagens são em edição limitada de vinil transparente leaf-green, via Queens Of The Stone Age e/ou Matador Records, e edição limitada em branco, disponível em retalho.

Os pre-orders para qualquer um dos discos já estão disponíveis na loja oficial de QOTSA.

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