Malhão do outro mundo! A guitarra portuguesa de Ricardo J. Martins em vibrantes justaposições com a guitarra eléctrica de Vítor Bacalhau introduz o explosivo som dos TerraSul e o álbum prestes a estrear, “Encruzilhada”.

Produzido, gravado e misturado por Vítor Bacalhau, nos estúdios Coalman Recordings, e masterizado por Frederico Cristiano, “Guerreona” é o single de estreia do álbum “Encruzilhada” dos TerraSul. Aí, se permitem a redundância, cruzam-se as guitarras de Ricardo J. Martins e Vítor Bacalhau. Um encontro que o press release descreve da seguinte forma:

«TerraSul surge de uma mistura inusitada de música identitária que evoca o lamento da alma e que tem raízes profundas no povo – uma fusão aparentemente impossível! Para Ricardo J. Martins e Vítor Bacalhau, o Fado e a Música Tradicional Portuguesa, tal como o Rock, o Blues e o Country, apesar de supostamente muito distintos, são estilos com muito em comum. A procura dessas similaridades e linhas de contacto é o combustível que move este projeto. No disco de estreia “Encruzilhada” as linguagens únicas dos dois músicos fundem-se perfeitamente, sem desvirtuar a raiz de cada um dos instrumentos. O gemido da guitarra portuguesa e o choro da guitarra elétrica unidos em plena consonância!»

Ainda não pudemos apurar data oficial de edição do disco, mas “Encruzilhada” será estreado ao vivo no dia 21 de Maio no Teatro Lethes em Faro, parte da programação do Festival Faro Blues 2022. É o primeiro disco de Vítor Bacalhau que “apanhamos” desde 2019 e do EP “I Am Leaving”, uma recordação oportuna, pois nesse registo finalizado por Vítor e Budda Guedes nos estúdios da Mobydick Records, em Braga, o guitarrista algarvio explorava mais do que nunca as raízes do blues e roots music. Agora, a ponte é feita com a guitarra portuguesa, com mestria emprestada a J. Martins.

O músico, também algarvio, editou em 2021 o seu mais recente trabalho, “Escapismo”. Ao longo de 11 temas originais feitos para Guitarra Portuguesa de Lisboa e Coimbra com títulos como: Euphoria, Escapismo, Balada para quem partiu, Estudo em Ré Menor, O Gesto do Vento, Chora Chorinho, Vira Virou, Alvorada, Visões do Mundo Inferior, Coimbra ou Santa Cecília se sente esse “Escapismo” que nos leva para tão variados ambientes musicais e que nos faz viajar para imaginários remotos, pode ler-se nas páginas de Martins.

Fiquem com a vibrante “Guerreona”.