A-ha, Setup Épico de Synths

Na digressão sul-americana de 1989, a workstation do session player que acompanhou os A-ha era composta por um arsenal impressionante de sintetizadores tão lendários como o Yamaha DX7, os Junos e o JX-8P da Roland.

A maioria dos putos considera os seus pais uma enorme fonte de embaraços, mas o utilizador do Reddit (TGR201) revelou orgulho cativante no seu pai ao publicar uma foto da sua configuração de sintetizadores dos anos 80. Além disso, não é uma colecção aleatória de teclados: é o equipamento que o seu pai utilizou em palco durante uma digressão sul-americana de 1989 com as lendas pop A-ha. Por isso, suspeita-se que o músico em questão se trata do inglês Bob Noble, que estava a utilizar um rig alugado que apresentava um Roland Juno-60, um par de Yamaha DX7s, um Roland JX-8P, um Roland D-50 e o que pode ou não ser um Roland Juno-106.

Na sequência de um pedido de mais informações sobre a configuração, o pai do user Reddit enviou um e-mail ao seu filho dizendo: «Herdei esta configuração de sintetizadores do teclista que me antecedeu e que não pôde tocar aquela digressão em particular devido a compromissos anteriormente assumidos. Penso que a razão para tantos teclados foi que havia tantos sons diferentes que eram utilizados. Aliás, numa canção tive de fazer oito alterações de partches apenas na introdução!» Já em resposta aos elogios que lhe foram feitos por outros utilizadores do Reddit, o misterioso músico disse: «Sinto-me lisonjeado por algumas pessoas pensarem que sou fixe!»

Bom, há coisas que são motivo bem maior de orgulho, mas é preciso notar que os pais da maioria de nós nem um único DX7 sequer tinham quando éramos putos. Como aponta um redditor, isso explica muita coisa nas nossas vidas…

O ubíquo Yamaha DX7, as lendas da Roland ou máquinas pioneiras como a Oberheim DMX e a Linn LM-1. Estas foram as unidades que criaram o som da vibrante década de 80 e que apresentamos e revemos num artigo devocional sobre os Synths & Drum Machines que Definiram os 80s.

De volta aos A-ha, recordamos a versão que Ihsahn criou para “Manhattan Skyline” e que surgiu em “Pharos”. O EP do guitarrista e vocalista dos Emperor foi editado a 11 de Setembro de 2020. Na tracklist há também uma versão de “Roads” dos Portishead. Pharos” sucedeu a “Telemark”, lançado em Fevereiro do mesmo ano. Em conversa com a LOUD!, o músico norueguês afirmou que «a esta altura da vida pareceu-me lógico que o próximo passo seria revisitar tudo o que me rodeia desde miúdo. O facto de, ao longo dos anos, ter estado em tantos sítios diferentes nas digressões, fez-me dar ainda mais valor ao que tenho onde vivo. Nos últimos anos apercebi-me de quão tudo isto é importante para mim».

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