Os novos kits DIY da Aion FX, em PCB ou em pacote de componentes prontos a instalar, debruçam-se sobre alguns dos mais clássicos circuitos fuzz da história. Yup, podes montar o teu próprio Fuzz Face!
Sempre sonhaste construir os teus pedais de efeitos, mas o trabalho manual que implica a recolha de componentes, ferro soldagem, pinças de acção inversa e multímetros são o limite para esses sonhos? E nem vale a pena referir a “garimpagem” necessária para encontrar aqueles transístores de germânio NOS mesmos fixes… Yup, os sonhos tornam-se rapidamente em pesadelos. Contudo, existem alternativas e talvez um kit semi-preparado DIY possa ser mais adequado. Nesse caso, a Aion FX pode ser a resposta, já que acaba de lançar mais seis desses kits inspirados em clássicos circuitos «fuzz e treble boosters». Cada um dos seis está disponível como um PCB autónomo ou numa stombox já completa. Precisamente, transístores de germânio difíceis de encontrar são o foco destes lançamentos. Vamos lá ver as suas características.
Primeiro, temos o Deimos Germanium Fuzz, que se baseia no Sola Sound Tone Bender Mk II Professional – o simples pedal de dois knobs que ajudou a estabelecer o fuzz como o som obrigatório da guitarra eléctrica, aquando do seu lançamento em 1966. A Aion fez alguns ajustes, adicionando um inversor de voltagem para que o pedal possa ser alimentado por uma fonte padrão de corrente contínua central-negativa e existem potes internos para ajustar o viés sem recorrer a um ferro de soldar. Além dos controlos para Level e Fuzz, o pedal tem um switch para seleccionar o circuito Tone Bender ‘Mk1.5’, que conta com um condensador a menos que o MkII.
Já no Phobos Germanium Fuzz a Aion manda-se à geração seguinte do Tone Bender, o Mk III de ’67/’68, um design de circuito totalmente novo na altura, com controlos para Level, Tone e Fuzz.
Segue-se o Solaris Germanium Fuzz. Mais uma vez, a inspiração é um clássico dos anos 60 com algumas novas características, com um Dallas-Arbiter Fuzz Face aumentado com três controlos extra. O Solaris tem controlos para Volume, Body, Fuzz, Contour e Input, além de um simulador de pickup (com switch) para mais opções sobre de posicionamento na cadeia de sinal. O simulador de pickups inclui um transformador, resistência e condensador e foi concebido pelo especialista em pedais DIY Jack Orman da AMZ e implantado num EarthQuaker Devices Erupter.
Para os devotos do som de Brian May, Marc Bolan ou Tony Iommi, o Radian Germanium Boost é o modelo a considerar. Trata-se de uma versão do Dallas Rangemaster Treble Booster que acrescenta o inversor de voltagem e um trimpot de polarização interna. Um switch de três vias alterna entre um boost full-range, de agudos ou médios.
Os restantes kits Aion de 2022 trazem-nos até aos dias de hoje, com duas versões de clássicos modernos da Z.Vex. O Flare Fuzz Machine é um híbrido silício/germanium no estilo de um Fuzz Factory, ao passo que o Penumbra Bass Fuzz replica o silício low-end das unidades Woolly Mammoth e Mastotron. Tal como o pedal que o inspira, o Flare Fuzz Machine está bem preenchido. Há controlos para Volume, Gate, Drive, Stab, Comp, Body, Tone e Soft. Dentro da tradição Fuzz Factory são todos interactivos. Aqui há mais três controlos do que num Fuzz Factory normal, com o Soft a reduzir o gain do boost de entrada, Body ajusta dos graves pré-fuzz, e Tone define o recorte dos agudos pós fuzz.
Quanto ao Penumbra, é basicamente um circuito Woolly Mammoth/Mastotron com o simulador de pickup comutável. A própria Z.Vex já lançou o circuito Woolly Mammoth/Mastotron em versão mini-pedal, na forma do Fuzzolo. Quanto a estes kits DIY, estão já disponíveis directamente na Aion FX.
Um pensamento sobre “Aion FX DIY Kits”