Bizarra Locomotiva

Bizarra Locomotiva, V*******o

Depois de completadas as sessões nos históricos Namouche, segue-se a masterização nos Stockholm Mastering Studios. O novo álbum de Bizarra Locomotiva está cada vez mais próximo.

Ao fim de três décadas de percurso e sete álbuns de longa- duração, a Bizarra Locomotiva tem prosseguido de forma segura com uma carreira ímpar na música portuguesa, imune a mudanças de tendências e qualquer outra coisa que não seja a sua própria vontade de criar música demolidora e sufocante, mas carregada de energia exacerbada, lê-se na LOUD!. “Mortuário”, de 2015, é ainda o álbum mais recente deste letal engenho conduzido por Rui Sidónio, o proverbial homem-máquina que resiste desde 1993 à frente de um dos projetos mais densos e pesados – e admirados por uma vasta legião de fãs – do underground luso.

Recentemente, nas nossas páginas, passámos também uma vista de olhos no épico setup de pedais do seu guitarrista. Miguel Fonseca (Bizarra Locomotiva/Thormenthor/Plastica) revelou a sua gloriosa pedalboard, carregada com uma mistura de pedais clássicos e exóticos para um efeito demolidor. Aqui descodificamos cada uma das stompboxes.

Já depois de “Mortuário”, chegou o EP “Fenótipvs”, no dia 20 de Agosto de 2021, com o selo da Rastilho Records. No press release que acompanhava a estreia do EP, os Bizarra referiam que “Fenótipvs” pretende «fazer uma ponte para o novo álbum de originais, para atenuar a longa espera dos fãs da Locomotiva pelo herdeiro de “Mortuário”, enquanto não é possível voltar em força aos palcos sem restrições pandémicas. Tínhamos várias ideias já por si funcionais e decidimos moldá-las no conceito desta cria».

Pois bem, a Bizarra Locomotiva vai mesmo estrear um novo álbum no dia 22 de Setembro de 2023. Logo no dia seguinte, apresentam-no no LAV – Lisboa ao Vivo, num concerto único e especial, onde vão tocar o disco na íntegra. Não se sabem muitos mais detalhes sobre o trabalho, além das curtas pistas providenciadas pelo guitarrista da banda nas suas redes sociais. Segundo essa fonte, o trabalho foi gravado e misturado nos estúdios Namouche. Pela terceira vez, na carreira da banda, foi Joaquim Monte quem se sentou atrás da consola. Terminadas as misturas, segue-se a masterização nos Stockholm Mastering Studios.

Quanto ao concerto, a lotação da sala está a ficar rapidamente preenchida. Os bilhetes, que incluem a oferta do CD ou duplo-LP, já estão à venda na Ticketline e em toda a sua rede aderente.

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