Bizarra Locomotiva

Bizarra Locomotiva, Volúpia & Veia do Abandono

“Volúpia” e “Veia do Abandono”, os primeiros singles de “Volutabro”, um dos mais aguardados discos de 2023 na música de peso em Portugal. O oitavo trabalho da máquina imparável chamada Bizarra Locomotiva, 8 anos depois do último álbum de originais “Mortuário”.

Ao fim de três décadas de percurso e sete álbuns de longa- duração, a Bizarra Locomotiva tem prosseguido de forma segura com uma carreira ímpar na música portuguesa, imune a mudanças de tendências e qualquer outra coisa que não seja a sua própria vontade de criar música demolidora e sufocante, mas carregada de energia exacerbada, lê-se na LOUD!. “Mortuário”, de 2015, é ainda o álbum mais recente deste letal engenho conduzido por Rui Sidónio, o proverbial homem-máquina que resiste desde 1993 à frente de um dos projetos mais densos e pesados – e admirados por uma vasta legião de fãs – do underground luso.

Recentemente, nas nossas páginas, passámos também uma vista de olhos no épico setup de pedais do seu guitarrista. Miguel Fonseca (Bizarra Locomotiva/Thormenthor/Plastica) revelou a sua gloriosa pedalboard, carregada com uma mistura de pedais clássicos e exóticos para um efeito demolidor. Aqui descodificamos cada uma das stompboxes. Já depois de “Mortuário”, chegou o EP “Fenótipvs”, no dia 20 de Agosto de 2021, com o selo da Rastilho Records. No press release que acompanhava a estreia do EP, os Bizarra referiam que “Fenótipvs” pretende «fazer uma ponte para o novo álbum de originais, para atenuar a longa espera dos fãs da Locomotiva pelo herdeiro de “Mortuário”, enquanto não é possível voltar em força aos palcos sem restrições pandémicas. Tínhamos várias ideias já por si funcionais e decidimos moldá-las no conceito desta cria».

Pois bem, a Bizarra Locomotiva vai mesmo estrear um novo álbum no dia 22 de Setembro de 2023, via rastilho Records. Logo no dia seguinte, apresentam-no no LAV – Lisboa ao Vivo, num concerto único e especial, onde vão tocar o disco na íntegra. “Volutabro” foi gravado e misturado nos estúdios Namouche. Pela terceira vez, na carreira da banda, foi Joaquim Monte quem se sentou atrás da consola. Terminadas as misturas, seguiu-se a masterização nos Stockholm Mastering Studios. Fontes próximas da banda já nos tinham garantido que este era um disco onde «há mais guitarra» e os primeiros sons parecem confirmar isso, com um abrasivo riff algo thrasher de Miguel Fonseca a catapultar a cavalgada rítmica.

Descodificando o título, “Volutabro”: vo.lu.ta.bro / vuluˈtabru é um nome masculino que pode significar um monte de lama ou de sujidade ou, num sentido figurado, aquilo que é imoral, mesquinho ou desonesto. Os links de compra do álbum, que tem o selo Rastilho Records, já abriram. Aí surgem também as várias plataformas onde ouvir os primeiros singles, “Volúpia” e “Veia do Abandono” (que também podem disparar no players seguintes).

Quanto ao concerto, a lotação da sala está a ficar rapidamente preenchida. Os bilhetes, que incluem a oferta do CD ou duplo-LP, já estão à venda na Ticketline e em toda a sua rede aderente.

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