Os lendários BLACK FLAG farão a sua estreia em Portugal em 2023! Numa rara visita a solo europeu, a Amplificasom garantiu uma passagem no Hard Club, no Porto.
«A banda californiana irá visitar-nos no dia 05 de Fevereiro de 2023 para um concerto exclusivo no Porto (Hard Club) e não podíamos estar mais entusiasmados. Greg Ginn, autor de tantos riffs e letras icónicas, continua a liderar o conjunto mais de quatro décadas após a sua formação e conta agora com Mike Vallely, Joseph Noval e Isaias Gil a acompanhá-lo numa das raríssimas visitas à Europa. Já a primeira parte estará a cargo de TOTAL CHAOS, também eles um nome de peso na cena hardcore californiana».
Assim comunica a Amplificasom uma data absolutamente histórica, ainda que o fulgor da banda esteja distante da sua Idade de Ouro. Formados em 1976 por Greg Ginn, os punk rockers californianos tornaram-se reconhecidos através de uma série de álbuns axiomáticos e inúmeros concertos ao longo de uma década, ganhando reputação como uma das bandas mais confrontantivas e perigosas da época. Depois de, em 1981, Henry Rollins se lhes ter juntado e se ter tornado indiscutivelmente o membro mais famoso do grupo, a banda experimentou um nível de popularidade crescente que os veria citados como uma das bandas punk mais importantes dos anos 80. No entanto, após anos de tensões entre os membros e vivendo em condições de relativa pobreza durante as digressões, os músicos decidiram acabar a banda, realizando o seu último concerto na sala Graystone Hall, Detroit, Michigan, a 27 de Junho de 1986. Embora se pretendesse que fosse a actuação final da banda, uma série de reuniões esporádicas ocorreriam ao longo dos anos até 2013, quando a banda se reformou oficialmente para um novo álbum e digressão mundial, embora apenas Greg Ginn tenha permanecido da formação original.
Da sua riquíssima discografia, “My War” (1984) é a jóia da coroa. Na sua lista de álbuns punk obrigatórios, é Duff McKagan que o recorda: «O primeiro concerto que dei foi abrir para os Black Flag com o [vocalista] Ron Reyes. Depois vi Black Flag com o Dez Cadena. E depois a minha banda, 10 Minute Warning, conseguiu tocar com Black Flag em alguns dos primeiros concertos do Henry [Rollins’]. Fizemos Seattle, fizemos Portland, fizemos Vancouver. E só de ver como ele era intenso… “My War” foi realmente um grande retrato do Henry. É uma gravação realmente crua, não há nada na voz, não há nada na guitarra, nem no baixo ou na bateria. É uma sala com um microfone dentro. Tinha uns 18 anos e a angústia que teens e as mudanças por que passa a tua vida nessa altura esse disco como que personificava os pensamentos que tinha na cabeça. E o Henry, quero dizer, aquele gajo é o cabrão do rei».
Quanto ao primeiro concerto desta besta mitológica em Portugal, toda a info e bilhetes está disponível em amplificasom.com
