Os Melhores Mini Amps de Baixo

Graves demolidores sem polícia à porta de casa. Ir para os ensaios sem rebentar a suspensão do carro. A nossa escolha de mini amps de baixo, poderosos, portáteis e (na maioria) económicos.

Todos os baixistas sabem o quão complicado é poder usar um amp em casa sem fazer cair “o Carmo e a Trindade” na vizinhança. Certo que há amps de baixo que são autênticos monstros, capazes de chegar aos 500 watts (pelo menos), mas não fazem mal a ninguém. Enfim, há gente de má vontade. No entanto, ser um bom condómino não resolve o vosso problema: Como ter um bom som de baixo em casa? Deixamos 10 sugestões de unidades baixa ou moderada potência e alto som para baixo (na maioria dos casos económicas) que podem ser a solução que procuram.

É uma lista de dez mini amps mais um. Não está individualizado, mas é preciso mencionar o Orange Bass Butler, que surgiu na NAMM 2020 e viu o seu circuito, já este ano, ser adaptado também para guitarra eléctrica. O Bass Butler é um rig Bi-Amp em formato pedal. Portanto, o pedal divide o sinal do baixo, logo na entrada, em duas cadeias de sinal analógico completamente separadas e paralelas, tal como faz um bi-amp real, mas sem usar qualquer amplificador neste caso. Podem descobrir mais sobre essa unidade aqui.

De seguida, as outras dez sugestões, sem qualquer significado de especial relevância na ordem…

TRACE ELLIOT ELF | Um das escolhas mais recentes. Devido ao seu tamanho (cabe no bolso dos jeans, mesmo), o ELF não consegue recriar o lendário e monstruoso som dos amps Trace Elliot dos anos 80. É uma coisa totalmente nova nesse sentido. O invólucro é resistente e o painel frontal apresenta cinco controlos (Gain, Bass, Middle, Treble e Volume). A simplicidade é mantida com a entrada de jack e a saída de headphones. No painel posterior, o switch On/Off, uma singular saída de jack, switch ground lift e saída XLR para DI. A ventilação é feita em ambas as faces laterais. Contudo, o ELF tende a sobreaquecer um pouco, mas isso é normal se pensarmos que esta criatura mitológica é capaz de debitar 200 watts!

★★★★★

ROLAND MICRO CUBE BASS RX | Um dos modelos óbvios. Económicos e versáteis, estes pequenos combos são de extrema confiança. O design é bastante simples, mas isso não impede que este pequeno cubo produza um som bem dinâmico, graças à engenhosa configuração de 4 altifalantes. Para os controlar há EQs nos tipos clássicos e a tecnologia Boss de emulação, a COSM, permite trabalhar oito tipos diferentes de amplificadores. O Cube Bass possui ainda seis efeitos digitais e afinador. Mas isto não é tudo, este caixote despretensioso ainda consegue incluir os reputados Chorus e Reverbs da Roland. Incrível, se pensarmos que pode ser alimentado apenas por UMA pilha AA!

★★★★★

HARTKE A25 | A reputação da Hartke é tipo Pastéis de Belém! Portanto, quando a marca assumiu um design de pouca potência não a podia, de forma alguma, desbaratar. O A25 é, como indica o nome, um combo de 25 watts, debitados por um único speaker de 8” e com um truque de projecção tão simples quanto eficaz, o design “recostado”. Isto permite ouvir o amp melhor, ao aumentar a definição e dispersão. O altifalante de alumínio oferece uma resposta com excelente clareza. O EQ tem quatro bandas gráficas e há o brinde de o amp possuir FX Loop. A série vai evoluindo em dimensão de potência, A25, A35…

★★★★★

SWR  WORKING PRO 12 | Gostam de jazz? Este amp é um favorito de músicos do género. Com os EQs bem fáceis de trabalhar e com uma resposta limpa e extremamente dinâmica, devido a um woofer de 12” e a um piezo tweeter. Se ainda assim precisarem de um som mais poderoso, a função Bass Intensifier serve de boost ao low end, acrescentando um punch bem hardcore! Perfeito para pequenos concertos (possui até uma saída para monição) e para tocar em casa. Infelizmente, só safam um em segunda mãe, se algum louco vender o seu…

★★★★★

PIGNOSE HOG 30 | A solução vintage. Poucas opções de manipulação (apenas 3 EQs), mas um sonzaço bem aberto, capaz de servir guitarras acústicas, teclados e, naturalmente, gravalhões bem sujos, mesmo com pedais ao barulho. Se precisam de mais groove, há um engenhoso switch de boost de graves, o Funk Bass, que acrescenta profundidade e punch aos 30 watts que o Hog é capaz de atingir. Além disso, tem pinta de “badalhoco” e o preço é bem em conta!

★★★★★

MARKBASS MICROMARK 601 | A Markbass tem um par de soluções bem interessantes. A escolha aqui é o Micromark, capaz de um som bem espesso, por culpa dos 50 watts a 8 ohms ou 60 watts a 4 ohms debitados através de um altifalante de 8”. Pode ainda ligar-se (opcionalmente) uma unidade tweeter satélite. Essa potência, que já é considerável para vários cenários, aliada a brindes como a saída para auscultadores (desligando o switch de activação da coluna) e o input para áudio externo (MP3, etc). Ideal para principiantes. Até pelos presets de EQ oferecidos pela função Pre-Shape Filter.

★★★★★

AMPEG BA-108 ou AMPEG SCR-DI | Desenvolvido para principiantes, com in/outs para áudio e headphones, o BA-108 não deixa de ser um Ampeg, ou seja, um monstro! Combo com speaker de 8”, o amp possui um potenciador do som da marca para cenários de baixo volume: um deflector de frequências que expande os graves, mesmo com o volume bem reduzido. 3 EQs limitam-no ao mínimo indispensável e a um preço bem acessível. A SCR-DI baixo foi apresentada como “A” DI para baixo. Além da sua função básica, o pedal permite combinação com um pré-amp Ampeg, tem EQs e funciona também como uma unidade de overdrive. Aliás, a distorção vem do Scrambler Overdrive, um autêntico pré-amp Ampeg. O circuito é modelado a partir dos monstruosos SVT. No SCR há um footswitch para este modo de operação. Já os EQs (3) contam com os circuitos clássicos e aclamados da marca, o Ultra-Hi e Ultra-Lo. A secção de EQ, inclusivamente, é activada via footswitch, tornando-se bastante útil num cenário de concerto. O SCR-DI possui saída de auscultadores e também entrada AUX, para acolher sinais áudio externos.

★★★★★

VOX AC1 RHYTHM VOX BASS | O autêntico portátil. Pouco mais de meio quilograma, 66 padrões rítmicos que podem disparar para treinar, sejam principiantes ou precisem de aquecer antes de um concerto. Funções simples de modulação sonora, mas com uma qualidade bem aceitável e neutra. Também possui afinador e um potenciómetro para controlar a velocidade do tempo dos beats. É a solução mais económica desta lista, mas até por esse motivo é uma ferramenta bem útil e que podem acrescentar à vossa colecção.

★★★★★

FENDER RUMBLE 40 | Inspirados nos Rumble tradicionais, mas com funcionalidade digital e opções de presets que actuam com a dedicada app Fender Tone, tal como sucede com os recentes amps de guitarra Mustang GT. Isto significa que os novos Rumble possuem capacidade WiFi, Bluetooth, várias emulações de amps (com destaque para a fidelidade das emulações dos modelos da Fender), vários tipos de efeitos, áudio USB, looper, etc. No website Fender Tone podem encontrar presets detalhados curados pela Fender, por outros artistas e por vários utilizadores dentro da comunidade de utilizadores. O Rumble Studio 40 é ideal para músicos rodados em ambiente de gravação (particularmente em home studio) e para iniciantes. É bastante leve e portátil, ainda assim os 40 watts possuem potência de sobra para concertos em salas pequenas.

★★★★★

PHIL JONES BASS BRIEFCASE | Um das opções mais exóticas. Estas “pastas” não possuem as novas artimanhas digitais mas, graças ao seu excelente pré-amp, conseguem fazer pura alquimia de graves. Os EQs são cinco e o pequeno painel frontal ainda consegue acomodar um extremamente prático compressor. Pode soar com carácter em volumes baixos e têm músculo suficiente para chegar aos 100 watts (mais que suficientes para muitas das salas do underground) e fazer faísca nos altifalantes gémeos de 5”. Se não abdicam de um som clássico, este é o amp para vocês. Tem um senão, o preço não é tão compacto como o design.

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