Marty Friedman, Lista das Coisas Que Mais Irritam os Músicos

Marty Friedman, o aclamado shredder, antigo guitarrista dos Megadeth, refere as dez coisas mais irritantes que podem acontecer aos músicos quando estão em estúdio ou no palco.

Aqui há uns tempos, Marty Friedman, um dos mais vibrantes nomes do guitar shred, aproveitou o ritmo mais reduzido de trabalho imposto pela COVID-19 para reflectir sobre as dez coisas mais irritantes que acontecem aos músicos. A lista compreende situações mais específicas de músicos profissionais, mas certamente ecoará também com os amadores, principalmente no que diz respeito ao trabalho em estúdio. Vamos lá a essa lista, apresentada em ordem decrescente.

10. Estás a trabalhar com um engenheiro pela primeira vez (não se aplica quando são velhos conhecidos) e, enquanto gravam, ele fala SOBRE TUDO E MAIS ALGUMA COISA que não tem qualquer relação directa com o que está a ser gravado no momento.

9. Terminas um concerto, pensas que tocaste melhor que o habitual, foi uma rara e miraculosa noite, no entanto, após o concerto, muita malta queixa-se e diz-te que o gajo do som te meteu muito baixinho na mistura.

8. Estás a realizar um evento casual, como um meet and greet ou uma guitar clinic, e alguém pensa que luz strobe é algo apropriado.

7. Pior ainda, uma máquina de fumo.

6. O gajo da monição coloca tanto, tanto volume nos teus auriculares que tentas imediatamente arrancá-los da cabeça, apenas para perceberes que isso é impossível, pois estão moldados aos teus ouvidos.

5. O engenheiro não está a gravar quando fazes aquele take longo e mágico, que era tão inspirado e tão cheio de ideias que nunca conseguirás repetir. (Na verdade, isto acontecia tanto nos tempos do analógico que, eventualmente, eu desenvolvi consideravelmente a capacidade de repetir o que tocara. Ainda assim, é EXTREMAMENTE IRRITANTE)

4. Estás a fazer um evento pequeno com a tua própria crew. Fazes um exaustivo soundcheck, com a tua equipa a seguir-te por todo o lado a salvar as configurações nos iPads. Está perfeita e dizes ao gajo da mesa para NÃO TOCAR EM NADA antes do evento começar. Ele acena-te sapiente e levanta o polegar. Começa o espectáculo e todos os sons possíveis estão drasticamente alterados.

3. Quando estás piurso contigo mesmo por não te teres preparado convenientemente para uma sessão de gravação (ou até para um ensaio) e tens que te sentar a sacar uma parte complicada  à frente de todos, como um idiota, enquanto o relógio não pára…

2. Estás a gravar uma parte que está a exigir vários takes e uma atenção tremenda. O engenheiro dispara essa parte de um sítio diferente. TODAS. AS. VEZES. Isto dá cabo de qualquer um e, sendo honesto, só vi assistentes do engenheiro fazerem isso. Acontece mais do que pensam e em estúdios de elite também. Não me surpreenderia ver muita malta passar-se violentamente com isto, pois é algo extremamente irritante quando te tentas concentrar.

FINALMENTE o #1, a coisa mais irritante que acontece no mundo da gravação/concertos…

1. EM QUALQUER MOMENTO, EM QUALQUER LADO e em QUALQUER SITUAÇÃO, o teu guitar tech passa-te uma guitarra que está desafinada. Parece trivial, mas acreditem que não é. Felizmente, não é algo que aconteça muito, mas quando estás a trabalhar – por vezes em situações de muita pressão – e alguém te passa uma ferramenta defeituosa para fazeres o teu trabalho, pode ser o inferno.

Por falar em guitarras, foi em 2017 que a Jackson estreou modelos de assinatura de Friedman, na Winter NAMM. Na altura, Marty Friedman deixou a PRS e voltou à Jackson, para criar os modelos de assinatura USA Signature Marty Friedman MF-1 e X Series Marty Friedman MF-1. Já em 2021, o lineup da Jackson Guitars mostrava o céu aos shredders mundo fora, os novos modelos de assinatura eram bastantes, com destaque para a nova guitarra de Brandon Ellis dos Black Dahlia Murder, a Pro Series Signature Brandon Ellis Kelly, Pro Series Signature Christian Andreu Rhoads RRT, Pro Series Signature Marty Friedman MF-1, MJ Series Signature Misha Mansoor So-Cal 2PT e as Pro Series Signature Misha Mansoor Juggernaut ET6 e ET7.

Marty Friedman já apresentou a sua nova assinatura em vídeo, que podes ver no player em baixo. Maquinão de heavy metal com o tampo no acabamento Purple Mirror sobre um corpo em mogno com binding numa composição branco/abalone/branco. A cabeça invertida é uma Jackson 3×3 AT-1. A escala de 24.75”, 22 trastes jumbo e raio de 12” é em ébano e assenta num braço fixo em mogno, com design scarf joint e os rods de reforço em grafite. Na electrónica estão os humbuckers passivos EMG de assinatura de Marty Friedman, com três combinações de comutação, dois controlos de volume e dois de tone. A ponte ajustável Jackson TOM tem tailpiece ancorada.

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