Com Tó Pica novamente ao lado de José Costa, depois do EP “Born Suffer Die” de 2020, os históricos Sacred Sin estão prestes a editar o seu sétimo álbum. “Storms Over The Dying World” chega em Julho de 2022, via Lusitanian Music.
O ano é 1993 e a MTV ainda é um canal de música. Vanessa Warwick é o rosto da versão europeia de um dos mais celebrados programas da estação, o Headbangers Ball. O tema título do álbum de estreia dos Sacred Sin, “Darkside”, o primeiro disco na história do metal português a ser editado no formato CD, teve honras de transmissão no icónico programa, conquistabndo o feito inédito até aí de uma banda nacional ter a sua música na estação internacional. Desde aí, os Sacred Sin atravessaram três décadas com altos e baixos, com um hiato pelo meio, muitas trocas de formação e outros cinco discos.
«O novo disco vai ter nove temas e estamos muito satisfeitos com a produção e cheios de vontade de o mostrar. Existe muita intensidade, mas também emoção. A composição do disco atravessou a época de confinamento devido à pandemia, e agora uma guerra aqui ao lado… As letras reflectem isso, desespero e depressão, guerra e genocídio… contam-se histórias deste planeta moribundo onde tentamos sobreviver». José Costa, fundador, baixista e único membro permanente dos Sacred Sin, refere-se ao novo álbum em declarações à LOUD!
A editar pela Lusitanian Music, em Julho de 2022, “Storms Over The Dying World” vai tornar-se o sétimo álbum na carreira da histórica banda portuguesa. Tó Pica, shredder fundador da banda, regressou à formação no EP de 2020, “Born Suffer Die”. Depois dos períodos entre 1991-99 e 2013-17, está na sua terceira era na banda. Gravado no entretanto extinto estúdio Rock’n’Raw, por Bruno Miguel Jorge, o novo LP tem a produção de Tó Pica e dos Sacred Sin. A Pica e Costa juntam-se Luís Coelho na guitarra e Fernando Dantas na bateria. O primeiro single, que obedece à antiga tradição de partilhar o nome do álbum foi apresentado em Março.
Já em Abril foi estrado outro blaster thrasher. José Costa refere que “Hell is Here” «já estava escolhido para single ainda durante a gravação do disco, mas de facto, quando terminamos gravações e começamos a ouvir as misturas, ficou difícil fazer a escolha… alguns temas superaram as nossas expectativas quando se misturou tudo e a produção revelou isso. Como se diz lá fora, este disco não tem ‘fillers’, ou seja, na nossa linguagem não há areia a mais, é mesmo só betão e brita sonora!» O tema versa «sobre as políticas que conduzem a guerra, a crueldade do homem, a nossa civilização, regida pelo medo e ambição», explica o músico.
A anteceder a edição do álbum, a banda vai ter uma série de concertos – «23 Abril estamos no Kilt Rising (Póvoa Sta Iria), e a 7 de Maio no Massacre Fest (Vila Franca de Xira). Depois vamos ao Alentejo a 10 Junho no Nada Fest (Beja), e a 24 Junho na ADAO – (Barreiro), 25 Junho no “Um metaleiro também chora Fest” (Mealhada)» – onde promete «estrear ao vivo os novos temas, num novo alinhamento onde vamos também incluir clássicos que nos pedem para repetir e outros que vamos sacar do arquivo! Com estes concertos além de afinar o alinhamento, vamos também filmar e usar isso para um dos próximos vídeos. O novo disco está previsto para o final de Julho, até lá ainda temos mais novidades para apresentar, e estamos com muita gana para subir ao palco com os novos temas, e apresentar o novo concerto para todos!»
Um pensamento sobre “Sacred Sin, O Advento do Sétimo Álbum”