Steve DiGiorgio Detona “Overactive Imagination” dos Death

Para demonstrar o poder do pré-amp B7K (v2) da Darkglass Electronics, Steve DiGiorgio oferece uma explosiva interpretação de “Overactive Imagination”, clássico malhão do fenomenal 5º álbum dos Death, “Individual Thought Patterns”.

Para muito boa gente, “Leprosy” é o melhor álbum dos Death. Por aqui, “Individual Thought Patterns” é considerada a obra-prima de Chuck Schuldiner. Paul Masvidal abandonara a banda e para o seu lugar entrou Andy LaRocque, que aqui gravou o seu único disco com os Death (e um dos raríssimos discos que fez fora da esfera King Diamond) e traz para a equação um cariz mais melódico e um groove mais fogoso.

Steve DiGiorgio recorda que Schuldiner determinou que LaRocque tocaria apenas os solos das canções e apenas lhe enviou os compassos de intervenção. Então o guitarrista impressionava toda a gente com os seus improvisos. Todavia, o próprio LaRocque refere que isso é um exagero e que estudou bastante cada um dos solos e preparou linhas melódicas alternativas antes de cada sessão de gravação. Seja como for, o resultado é impressionante. Junte-se a isso o demolidor trabalho de baterias de Gene Hoglan – a primeira vez que gravou com a banda – e o explosivo virtuosismo dos baixos de Steve DiGiorgio, naquele que foi o seu último registo com os Death.

É precisamente em Steve DiGiorgio que nos pretendemos focar. O canal YouTube oficial da Darkglass Electronics publicou um vídeo em que DiGiorgio faz playthrough a um dos malhões do disco de 1993, “Overactive Imagination”. Aqui podemos ver a exuberância técnica do baixista com grande detalhe, o seu poder e a tremenda articulação das notas. Como refere um internauta nos comentários, tudo isto é mais impressionante se pensarmos que o músico não teria mais de 25 anos quando escreveu este arraso!

A razão para o vídeo é a demonstração da unidade pré-amp de baixo Microtubes B7K V2, da Darkglass. Este modelo possui todas as características da versão original, com a capacidade para esculpir o som com maior detalhe: nos médios-graves há a possibilidade de alterar a frequência central de 1KHz para 500Hz e nos médios-agudos de 3kHz para 1.5kHz. Desta forma há maior controlo sobre a tonalidade de distorção. De resto, o carácter nuclear do Microtubes B7K permanece inalterado, mantendo a sua poderosa saturação dinâmica do circuito B3K e acrescentando um EQ de 4-bandas e um line driver balanceado para aumento de versatilidade.

A velocidade e a articulação são arrasadoras. DiGiorgio está a shreddar um Ibanez BTB de seis cordas fretless. Dispara o vídeo!

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