O primeiro álbum a solo de Greg Anderson, “Forest Nocturne” é um lovencraftiano tributo ao legado musical de John Carpenter, inundado por devastação de amplificação e death metal escandinavo.
No dia 23 de Abril, como lançamento Record Store Day, a Southern Lord lançou o álbum de estreia de Greg Anderson [The Lord] a solo. “Forest Nocturne” afasta-se dos temas revelados na segunda metade de 2021, ao lado de William Duvall e Robin Wattie, e vê Anderson explorar as influências de compositores de filmes lendários como são John Carpenter – as atmosferas de “Halloween” são bastante notórias – e Bernard Hermann, a fim de criar paisagens cinematográficas de pesada tensão e delineadas pela injecção de doses letais de death metal escandinavo do início dos anos 90.
E para aqueles que pudessem ficar reticentes por ver os Sunn o))) descartados dos espectros musicais que preenchem este disco, “Old Growth” é um hino de low end, composto por triunfais movimentos de drone que fazem eco do conceito referido pelo compositor. Attila Csihar (colega de Anderson nos Sunn o))) e frontman dos Mayhem) empresta os seus vocalizos pútridos à faixa final “Triumph of the Oak”. Estes dois temas, por si só, valem o disco.
“Forest Nocturne” é descrito por Anderson como «a música da noite», mas inspirado por imagens conjuradas em caminhadas diurnas e majestosas e belas árvores, que ele vê como sobreviventes – e talvez a última ligação conhecida que temos a um mundo antigo, actuando como um intermediário entre passado, presente e futuro da raça humana e do nosso tempo neste planeta.
Na gravação de “Forest Nocturne”, Anderson trabalhou com o produtor Brad Wood. O estilo épico e fantástico de Dan Seagrave é imediatamente reconhecível no artwork deslumbrante do álbum, algo que parece retratar uma força antiga, lovencraftiana, maléfica e desconhecida nas florestas.
Um pensamento sobre “The Lord, Forest Nocturne”