As Maiores Malhas de Metallica, Com a Tarola de St. Anger

Uma nova perspectiva e um pesadelo divertido: quatro dos maiores clássicos dos Metallica com o som de tarola que Lars Ulrich usou em “St. Anger”.

“St. Anger”, álbum de 2003, sempre foi um disco intimamente ligado a um som específico… O da tarola de Lars Ulrich! Adorado por uns quantos, odiado por muitos, o som da tarola deste disco tem sido, ao longo dos anos, largamente ridicularizado. Há um ou dois anos, numa entrevista para o canal Tone-Talk, com Dave Friedman e Mark Huzansky, o produtor Bob Rock aproveitou a oportunidade para explicar como surgiu esse som e porque é que não vê razão para tanto alarido em torno desse pormenor.

«Isto é interessante, há uma história. Enquanto estávamos a fazer [St. Anger], fomos à casa de Lars [Ulrich] em Oakland. Divertimo-nos imenso, o Lars falou-me das suas baterias e de como foram montadas num determinado lugar. Estávamos à procura de inspiração, digamos assim, porque James não estava lá, por isso eu disse, ‘Puxa pela bateria, deixa o pedal duplo’. Então ele montou a bateria na sala de ensaios. Finalmente, ele sentou-se e disse: ‘Dá-me só uma tarola’. Eu tinha comprado uma Plexi Ludwig [Vistalite], porque queria experimentá-la, e ele colocou-a no kit de bateria, e disse: ‘Este é o som’».

O produtor explicou também o simples processo de micagem da bateria desse disco e a razão por ter tomado essa opção: «Então, basicamente, fizemos uma demo, e eu usei dois [SM] 58s, um no bombo e um par de microfones simples, e fizemos uma demo, e esse era o som. Não o estou a culpar, se conseguirmos envolver um conceito, este era o som da bateria quando estavam a ensaiar o álbum, é basicamente o mais próximo de estarem naquela sala, e não importa o que todos dizem, manteve a banda unida, e isso inspirou-os a continuar. Por isso, estou bem com todas as críticas que ouvi. É a merda de um som de tarola, dêem-lhe um desconto”!»

Ao longo dos anos, vários foram os vídeos de paródia replicados por essa internet fora, a gozarem com o som da tarola de “St. Anger”. Até o próprio Lars Ulrich fez uma tentativa de desdramatização, referindo-se ao som gravado e simplificando o assunto. Tudo isto foi redimensionado, recentemente. O YouTuber Fredrik Weile (PolarWhale) decidiu aplicar esse desconto, digamos assim, a alguns dos maiores clássicos dos Metallica, como “Master Of Puppets”, “Creeping Death”, “One” ou “Enter Sandman”. O resultado…

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