Os Baroness anunciaram oficialmente o tão esperado sucessor de “Gold & Grey”. “Stone” vai ser editado a 15 de Setembro e já estreou o primeiro single, “Last Word”.

Em declarações traduzidas pela LOUD!, John Dyer Baizley, o frontman e mentor dos Baroness revela: «Há uma linha importante nos Baroness – não gostamos de nos repetir. É tudo sobre a vontade de correr riscos. Quando eu era mais jovem, o objetivo da música era ser diferente, não fazer o mesmo e não ouvir os pais ou seguir as regras. Isso é meio-parvo, mas, na prática, funciona. É assustador estarmos no sexto álbum da nossa carreira e darmos por nós a pensar que temos de acompanhar a nossa história em vez de estarmos continuamos a reinventar-nos. Tendo isso em conta, decidimos dobrar os níveis de invenção para ver onde nos leva. Este disco é um bom reflexo disso. O ‘Stone’ é muito mais vivo, mais directo».

A shredder Gina Gleason (entrou na banda depois da edição de “Purple”) acrescenta: «Acho que fomos capazes de ‘despir tudo’ neste álbum. Estávamos todos bem unidos e queríamos fazê-lo. Portanto, apenas entrámos em estúdio e tentámos dar o nosso melhor. Foi muito bom. Foi uma experiência muito fixe, empoderadora e criativa».

“Stone” foi misturado pelo afamado Joe Barresi, conhecido pela sua associação a bandas como os Tool e Kyuss ou ao mais recente álbum de Jerry Cantrell, e masterizado por Bob Ludwig, que tem no currículo trabalhos com lendas com Led Zeppelin e Nirvana, entre muitos outros. «O processo de gravação foi totalmente autónomo e feito por nós próprios», revela o baterista Sebastian Thomson, para acrescentar: «Estarmos apenas os quatro numa casa alugada nas montanhas durante um mês resultou não apenas num som coeso e autêntico, mas também numa intensa mentalidade colectiva».

“Stone” já está disponível em pré-encomenda, na imagem em cima podemos conferir a capa (uma sumptuosa ilustração de Baizley, como sempre) e o alinhamento completo do álbum e, no player seguinte, a nova malha. Os Baroness aproveitaram também para anunciar uma enorme digressão na América do Norte, não tendo ainda revelado os seus planos para uma possível rota pela Europa.