O aclamado álbum de 2022 que trouxe os The Mars Volta de regresso aos discos, será reeditado em 2023 com o título “Qué Dios Te Maldigan Mí Corazón”. Trata-se de uma versão acústica do trabalho original.
No ano passado, vinte e um anos depois de os Mars Volta terem surgido pela primeira vez das cinzas dos incendiários punk-rockers texanos At The Drive-In, o grupo regressou aos discos, com um sétimo álbum – o seu primeiro numa década – que desafia corajosamente tudo o que se pensava saber sobre eles, apresentando a sua música mais excitante, mais acessível e, ao mesmo tempo, mais sofisticada até hoje. O trabalho homónimo foi mesmo um dos que elegemos nas nossas listas de melhores discos de 2022.
O sentido de reformulação estética desse trabalho conhece agora uma extensão, com o anúncio de “Qué Dios Te Maldiga Mí Corazón“. Este novo álbum é a versão acústica integral (canção por canção) do LP editado em Setembro passado. Como tema de preparação para a edição física e digital, com lançamento apontado ao dia 21 de Abril, a banda partilhou uma nova versão de “Blank Condolences”.
“Qué Dios Te Maldiga Mí Corazón” pretende ser menos um disco “despojado” e mais uma forma de homenagear as influências latinas tradicionais dos músicos, com as mensagens políticas do vocalista Bixler-Zavala na vanguarda das canções. «Percebi que finalmente podia fazer um disco como este agora, só precisava fazer acontecer», explica Omar Rodríguez-López, num comunicado à imprensa, traduzido pela LOUD!
«Essa foi a experiência. E foi super divertido. Sinto que os The Mars Volta estão finalmente a começar, e é por isso que o último álbum é autointitulado, porque tirámos tudo e chegamos de novo ao que todo o conceito era no começo. Esta versão acústica vem de um lugar profundo, com o seu próprio significado e filosofia, e sua própria razão de ser».
As pré-encomendas para os formatos físicos de “Qué Dios Te Maldiga Mí Corazón” estão em andamento. Em baixo, podes ver a capa do álbum e o alinhamento. No player seguinte, podes disparar a versão acústica de “Blank Condolences”.
