Um ano que não seja agitado no que diz respeito ao particular universo dos pedais de efeitos, nem sequer se pode considerar um ano de jeito. Em 2022 houve regressos, remakes, inovações, surpresas agradáveis (numa tendência crescente para tornar estas ferramentas sónicas mais acessíveis economicamente) e houve também um cheirinho de polémica. E também regressos e polémica juntos. Eis as nossas stompboxes favoritas.
Depois do anúncio do final da marca, em 2018, vão tornar a ser lançados novos pedais Devi Ever FX, embora a marca, operação de uma única mulher, passe agora a usar o nome Izzi Mouse. Mouse explicou que a sua intenção com este regresso não passa por criar um grande alarido, mas apenas procurar divertir-se a fazer o que gosta e garantir algum reforço financeiro. «É apenas uma parte de mim a buscar algum equilíbrio financeiro, mas não o estou a fazer como um verdadeira forma de carreira profissional. Faço-o por razões pessoais. Estou entusiasmado por, assim o espero, estabelecer um processo de fabrico em que disfrute de construir e me sinta orgulhoso de o fazer – e se não o conseguir, não o vou fazer. Não tenho planos para fazer disto um grande negócio, só o quero fazer por diversão e em pequenos lotes».
Reverenciada no mundo dos pedais fuzz, Devi Ever enfrentou uma história complicada, vendo a sua reputação abalada após o falhanço de uma campanha de financiamento. Em 2012, um Kickstarter para um pedal “open-source” com circuito baseado em cartuchos, conhecido como Devi Ever Console, angariou mais de $40.000 dólares. No entanto, a marca não conseguiu chegar a um protótipo e teve dificuldade para reembolsar os clientes. Mouse admitiu que o financiamento foi mal gerido, tal como o tempo de trabalho, numa actualização ao estado do projecto em 2013. Em 2015 a marca seria vendida à Dwarfcraft. Um ano depois, Mouse tornou a comprar a Devi Ever e prometeu, em actualização ao estado do projecto, que devolveria o dinheiro aos subscritores do crowdunfing assim que lhe fosse possível.
Certamente por esse motivo, as reacções online ao anúncio deste regresso foram algo menos que consensualmente entusiásticas. Alguns aproveitaram a oportunidade para dizer que ainda não foram reembolsados por se terem comprometido com o projecto falhado do Console. «Talvez agora possam reembolsar-me os meus 250 dólares do Kickstarter do Console que não deu em nada», escreve um utilizador no fórum Gear Page. «Não me façam falar da forma como esse dinheiro foi gasto e a completa falta de remorsos pelas pessoas [cujo] dinheiro foi roubado», diz-se também. Há outros, contudo, que ainda lamentam que o projecto Console nunca tenha sido concluído. «Muito recentemente estive a falar com um amigo meu sobre o Console. É trágico que não tenha acontecido, porque penso que teria sido totalmente revolucionário, quero dizer que ERA revolucionário, mas infelizmente não estava destinado», lia-se num comentário no YouTube que teve direito a resposta da marca: «Vou tornar a falar sobre o Console. Ainda adorava ver isso dar frutos».
Todavia a especulação parece estar para continuar, afinal Mouse retirou o vídeo onde fizera o anúncio do YouTube e, desde aí, não tornou a haver qualquer outra comunicação. De qualquer maneira, o stock existente de pedais Devi Ever FX continua à venda no site oficial.
Em Abril passado, a DigiTech e a DOD foram subitamente removidas da lista de marcas activas da Harman e do grupo Samsung, levantando especulação sobre o futuro das populares marcas de efeitos, se foram descontinuadas ou apenas vendidas a outra empresa. Poucos dias depois dessa constatação, soube-se que as marcas DigiTech e DOD, bem como todos as suas mais valias comerciais e propriedade intelectual, foram adquiridas pela Cort. Jun Park, Presidente da Cortek, prestou declarações ao Guitar.com: «Desde 1973, os pedais de efeitos de guitarra DigiTech/DOD têm sido ícones na indústria e mantemos um profundo respeito pela tradição e legado dos produtos DigiTech/DOD. Ansiamos por continuar a produção e a venda destes emblemáticos produtos, tal como investir em novas funcionalidades e unidades». Um regresso muito saudado e cujos primeiros planos demos conta nestas páginas.
No sentido inverso, 2022 assistiu à despedida da Fulltone. Um memorando escrito pelo proprietário da Fulltone, Michael Fuller, refere que a empresa está a fechar a sua fábrica californiana, após 30 anos de actividade, e que Fuller prepara-se para se retirar da indústria dos pedais de efeitos, «um negócio que já não dá lucro». É um fim triste para uma marca envolta em polémica há já um par de anos, mas mesmo sem os Fulltones surgiram dezenas ou mesmo centenas de pedais de efeitos e unidades multiefeitos em 2022. Aqui elegemos os nossos dez favoritos, sendo impossível não destacar um regresso em grande e uma evolução da BOSS, à boleia das celebrações das cinco décadas da Roland.

Um dos mais lendários pedais da história, o Roland Space Echo RE-201 foi alvo de reboot e viu o seu circuito renascer sob a forma de duas novas unidades da BOSS, RE-202 Space Echo e RE-2 Space Echo. O primeiro (o 202) é ouro!
O Roland Space Echo ganhou a sua reputação através do distinto som analógico do seu pré-amplificador, ecos rítmicos e alguns caprichos de carácter. Unidades como a RE-201 e a RE-150 continuam a ser das mais procuradas no mercado de segunda mão e podem valer balúrdios (acim dos mil paus). De modo que era uma preciosidade inacessível à maioria dos mortais. Até agora. A BOSS recriou o Space Echo em dois novos pedais, o RE-202 Space Echo e RE-2 Space Echo, que a marca assegura terem sido concebidos para replicar os sons e comportamentos das unidades originais ao detalhe.
O RE-202 surge como uma recriação digital precisa da máquina de eco de fita magnética original, sem a necessidade de manutenção laboriosa do hardware. Diz a BOSS que reproduz todas as principais características do original – desde o seu selector de modo de 12 posições até às flutuações subtis de pitch que advêm dos ajustes no botão Repeat Rate – mas acrescenta também algumas características modernas. A duração do delay foi duplicada e o RE-202 acumula maior capacidade tap tempo e mais predefinições no circuito. Além disso, uma quarta bobina virtual expande a sua variedade sónica, com cinco combinações sónicas adicionais. Os músicos também têm a opção de utilizar o som caloroso e envolvente do pré-amplificador original ou optar por um sinal completamente limpo, sem processamento. A termninar, o RE-202 tem I/Os stereo autênticas, para acomodar configurações multi-amplificador.
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Num hardware de design moderno e elegante e ultra-moderno, a GX-100 oferece 23 amplificadores de tecnologia AIRD e mais de 150 efeitos derivados do emblemático GT-1000. Para guitarra e baixo.
A GX-100 transporta a capacidade de som e resposta dos amplificadores a válvulas, graças à tecnologia AIRD sustentada pela abordagem Tube Logic da BOSS. A tecnologia AIRD vive no ADN de todos os amplificadores GX-100 para guitarra e baixo, enquanto os tipos de Selecção de Saída AIRD permitem modelar detalhadamente o som para qualquer destino, seja uma entrada de amp, monitor FRFR ou PA. Também está disponível uma vasta seleção de altifalantes e colunas no circuito, além de slots para importares os teus próprios IRs de altifalante via USB. Há mais de 150 efeitos de qualidade provenientes da enorme biblioteca BOSS. Estão disponíveis inúmeros pedais de overdrive e distorção, além de clássicos BOSS como o Slow Gear, Octave e muitos outros. Também existe uma grande variedade de efeitos de modelação, delays e reverbs, em conjunto com efeitos especialmente desenvolvidos para baixo. E com jacks send/return incluídos, podes integrar os teus pedais favoritos ou o loop de efeitos do teu amp neste ecossistema.
A GX-100 inclui 100 memórias predefinidas, estando pronta a tocar assim que sai da caixa, mas podem ser facilmente editadas a gosto ou totalmente construídas do zero. São 15 tipos de bloco específicos — incluindo dois blocos de amp — e uma cadeia de efeitos em série e paralelo para criar qualquer variação sónica. Nas 200 memórias de utilizador, podem armazenar-se sons internos suficientes para tocar praticamente qualquer coisa. A criação e edição de sons em tempo real são bastante simples. O ecrã táctil, com cores vivas, oferece controlo intuitivo sobre a selecção de patches e efeitos, modificações de parâmetros, ajustes na cadeia de sinal e muito mais soluções. O ecrã funciona em integrada harmonia com os quatro potenciómetros e botões de página no painel. Fisicamente, a GX-100 oferece oito pedais personalizáveis e um pedal de expressão. Vêm configurados para a selecção de patch/bank e controlo de patches específicos, mas podem ser reconfigurados livremente. O modo Manual dá controlo directo de acordo com o estilo típico de um pedal, mas podem escolher-se mais opções com controlo externo através de outros pedais, de um pedal de expressão ou MIDI. Existe ainda um jack para alternar remotamente canais no amp, com a selecção de memória ou um pedal atribuído.
A GX-100 destaca-se também como interface áudio USB para gravação e integração com um computador. Mais specs e tutoriais em vídeo da GX-100 no artigo que lhe dedicamos e na BOSS.
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Nova unidade multiefeitos da Eventide, o H90 Harmonizer possui gargantuesca capacidade de processamento e está carregado com 62 efeitos, incluindo alguns clássicos da marca e sete algoritmos em estreia.
Desde a sua incepção, a Eventide tem sido sempre um inovador naquilo que se refere a efeitos de guitarra de qualidade de estúdio. Depois de uma série de pedais autónomos para os seus algoritmos icónicos, os músico podem agora desfrutar do melhor que a marca tem para oferecer com 62 efeitos na unidade multiefeitos H90. É a mais recente descendência do clássico de estúdio H9000 Harmonizer e um seguimento do H9, mas apresenta sete novos algoritmos, bem como a capacidade de usar dois algoritmos simultaneamente para uma enorme loucura sónica. Além destes novos algoritmos, há também a estreia de três processadores Eventide rackmount num pedal. Instant Phaser: Super autêntica emulação do primeiro phaser de estúdio do mundo de 1971, notavelmente utilizado em “Kashmir”, clássico dos Led Zeppelin. Instant Flanger: Também uma fidelíssima emulação do primeiro Flanger de estúdio do mundo. SP2016 Reverb: Os lendários tipos de reverb Room, Stereo Room e High-density Plate da unidade rack original de estúdio.
Os algoritmos que já existiam também foram melhorados com características dos plugins recentes e dos pedais da série dot9, incluindo o TriceraChorus, UltraTap, MicroPitch e Blackhole. Os outros «foram melhorados para tirar partido da actual vanguarda no pitch-shifting», diz a Eventide. As capacidades de algoritmo duplo do Harmonizer H90 permitem spillover real entre programas e routing de efeitos em série ou em paralelo. Um par de entradas mono permite incorporar efeitos externos ou combinar uma inserção stereo. O Dual Mode do H9 permite aos utilizadores ligarem-se usando o método four-cable ou processar dois instrumentos stereo independentes ao mesmo tempo. Há ainda muito mais por descobrir acerca do Eventide H90 Harmonizer no artigo em que o introduzimos.
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Combinando onze dos delays favoritos de Brian Wampler, o Metaverse é descrito como uma «caixa compacta, mas cheia de funcionalidades, totalmente programável, com capacidade de predefinições, stereo autêntico, completo controlo MIDI e com uma entrada de expressão que pode ser atribuída a QUALQUER dos parâmetros», refere o press release do fabricante.
No press ainda, a Wampler diz que «a atenção de Brian Wampler aos detalhes e o compromisso em conceber os melhores e mais intuitivos designs é inigualável. Essas qualidades estão totalmente transpostas no Metaverse. Desde o seu conveniente factor de forma até aos seus controlos flexíveis e implementação completa de MIDI através de jacks mini-TRS, o Metaverse é um autêntico Wampler». O Metaverse surge na sequência do Terraform, que também apresenta onze efeitos concebidos à medida. Tal como o seu antecessor, o Metaverse está cheio de funcionalidades e permite ao utilizador navegar um universo de delays, num pequeno ecrã e sem complicados e infindáveis menus de controlo. O controlador rotativo primário do pedal selecciona entre os onze delays, enquanto os cinco controlos de parâmetros comuns ajustam a configuração para cada um dos diferentes algoritmos. Se o footswitch esquerdo for mantido pressionado, o utilizador pode aceder a parâmetros alternativos para certos delays, que podem ser guardados como pre-sets. O pedal ostenta 8 pre-sets no circuito e 128 no total, via MIDI. Descobre quais as onze tipologias de delay e vê a demo no artigo dedicado ao Metaverse.
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O EarthQuaker Devices Special Cranker é um pedal de overdrive com base no Speaker Cranker (fora de produção), com algumas actualizações no circuito.
O Special Cranker começou por existir como uma versão especial para o mercado japonês, mas agora foi alvo de um lançamento mais amplo, com um novo design do chassis, e oferecendo aquilo que a empresa de pedais de efeitos de Akron, Ohio, descreve como «um overdrive em que se pode confiar». Jamie Stillman, fundador e big boss da EarthQuaker, reputa o Speaker Cranker original como o seu pedal de overdrive favorito de sempre, de modo que o Special Cranker parece ser um pedal que vale a pena verificar.
Parte do apelo do Speaker Cranker original era o desenho de um só botão. Tal como o Acapulco Gold da EQD, a simplicidade serviu como um atalho prático para o som que se pretendia. O Special Cranker tem um conjunto de controlos mais alargado. O botão More permanece no painel e é unido aos controlos de Level e Tone, mais um mini-toggle de duas vias para selecção clipping de silício (silicone) ou germânio. Com mais controlos à disposição, o Soecial Cranker apresenta-se mais versátil do que o seu antecessor, mas a ideia é a mesma. Como diz a EQD: «É como enfiar uma válvula de pré extra no amplificador, o que significa que não vai poluir o som da guitarra eléctrica, mas partindo dele para acrescentar uma overdrive cintilante, com harmónicos mais sexy, aumentando a profundidade, o crunch, o sustain sustentação, e todas essas coisas boas». No fundo, resume a marca: «O Special Cranker foi concebido para preservar a integridade do som, sem enrolar os graves ou estragar os médios».
Mais specs e detalhes de controlos no artigo que dedicamos ao EQD Special Cranker.
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Em 2022, a Walrus Audio aumentou a sua oferta de reverbs com o Slötvå Multi-Texture Reverb, pedal que inclui três acessíveis presets no seu bonito chassis.
O Slötvå é uma variante do modelo Slö, mas acresce-o de três presets de fácil acesso que permitem aumentar a panóplia de sons de reverb em cenários de maior urgência (ensaios e concertos, por exemplo). Ou seja, podem preservar as definições preferidas e aceder a esse armazenamento ao, simultaneamente, pressionar e manter pressionados os switches bypass e sustain. Para navegar esses presets pressiona-se e solta-se em simultâneo os mesmo switches. São três algoritmos bastante singulares, especificamente concebidos para criar texturas etéras.
Por sua vez, o toggle switch acede a três modos diferentes de reverb: Dark (Lower Octave), Rise (Ambient Swell) e Dream (Latching Pad). As funções secundárias deste switch permitem alternar entre diferentes formas de onda para modelar a acção do efeito. No início do ano, apresentámos em artigo específico o Slötvå Multi-Texture Reverb. Também podes buscar mais info em walrusaudio.com.
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A TC Electronic reeditou o primeiro pedal de efeitos que alguma vez produziu, o Stereo Chorus Flanger. O pedal foi introduzido pela primeira vez em 1976, como um alternativa menos ruidosa que os outros pedais do género que existiam no mercado, nos anos 70. Esta nova reedição traz algumas pequenas actualizações ao pedal.
O estágio de pré-amplificador é impulsionado por um novo opamp, com maior headroom e melhor resposta dos graves. Há também um moderno jack 9V DC em vez dos específicos requisitos de potência do modelo original. A TC Electronic também aumentou o tamanho do indicador LED de potência/LFO. De resto, o pedal é efectivamente o mesmo que o circuito lançado em 1976. O pedal tem controlos de velocidade, amplitude, intensidade e gain de entrada, bem como um switch que permite alternar entre os três modos de operação, Chorus, Flanger e Pitch Modulation. Os I/Os compreendem um input mono e duas saídas stereo. Mais info no artigo sobre o Stereo Chorus Flanger que publicámos em tempo oportuno.
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O Halo da Keeley Electronics é um delay dual echo com a assinatura do shredder Andy Timmons. Alegadamente, o pedal esteve um par de décadas em desenvolvimento. Teoricamente, tem um sonzaço para rock.
Naturalmente, o pedal possui predefinido o som delay de assinatura do antigo guitarrista dos Danger Danger, mas podem ser programados e armazenados sons personalizados pelo utilizador. O Halo permite saltar entre os seus dois perfis, A e B, juntando dois circuitos de delay num único pedal. Existem também numerosos outros delays rítmicos, incluindo semínima e oitava pontilhada, delay stereo analógico tipo rack e um tape echo multi-bobina vintage. A qualidade do som pode ser ainda ajustada com controlos para saturação, tonalidade e filtros. O modo Halo funciona ao manter notas em conjunto com efeitos tipo fita como modulação, saturação e compressão. Há uma luz de estado para indicar quando se ajustou um botão nas definições de fábrica e stomp switches sensíveis para tap tempo, retenção infinita, guardar/recuperar predefinições e muitas outras funções.
O DSP multi-core DREAM tem como objectivo proporcionar uma qualidade de som nítida, juntamente com um verdadeiro bypass ou comutação de trilhos. O Smart Stomp System, tecnologia da Keeley, permite premir e manter pressionado qualquer um dos interruptores para activar o modo tap tempo. Cada banco Preset dá duas definições de delay, para um total de oito efeitos personalizados armazenáveis, e pode usar-se o controlo Rhythm para seleccionar entre diferentes ecos.
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O novo Line 6 DL4 MkII actualizou o clássico pedal delay com mais de duas décadas, acrescentando uma série de características modernas, mas mantendo ainda a opção de o pedal funcionar exactamente como o seu antecessor.
O novo chassis do DL4 MkII mantém um layout semelhante ao original – com aquele inconfudível acabamento verde dividido em três secções, quatro footswitches para domínio do looping do pedal e tap tempo do efeito e o painel de controlo central. Neste painel estão os clássicos botões Tweak e Tweez para ajustar os parâmetros mais complexos de cada programa de delay, juntamente com o tempo padrão de delay, repetições e controlos de mistura. O botão selector de sons de delay tem todos os delays do DL4 original, mais uma novíssima selecção de delays oriundos das unidades da gama HX.
Na parte de trás do pedal, houve uma actualização nos I/Os para os padrões de exigência de 2022. Tal como no original, existem entradas e saídas stereo e um jack para footswitch/pedal de expressão, mas foi acrescentada uma entrada para microfone com o seu respectivo potenciómetro de nível, mais entrada e saída MIDI, USB-C para usar software de ajuste de parâmetros e ainda uma ranhura para cartão Micro SD, para permitir um armazenamento de loops muito mais extensos. Existem seis predefinições a que o pedal pode aceder por si só no circuito e mais 122 que podem ser acedidas via MIDI. Mais specs e info no artigo que a ROMA INVERSA dedicou ao DL4 MkII.
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A Strymon deu a seis dos seus pedais (Blue Sky, Deco, Dig, El Capistan, Flint e Lex) o tratamento Next Generation, actualizando-os com mais poder de processamento, circuitos de efeitos renovados, capacidade MIDI e muito mais.
Estas novas unidades Next Generation têm um novo chip ARM DSP, que oferece «mais poder de processamento para cada nuance sónica» e ajuda os pedais a consumir menos energia no geral. São agora também compatíveis com MIDI, o que significa que será possível controlar a maioria dos parâmetros remotamente, via USB-C ou pelo jack MIDI específico. O circuito de entrada JFET também foi actualizado para oferecer uma melhor resposta e um novo switch de entrada permite escolher facilmente entre mono ou TRS. Quanto a novos sons e controlos, a cada pedal foram dadas mais capacidades. Podem conhecer cada um dos seis Strymon Next Generation no artigo em que os apresentámos. Podem ainda consultar mais info e specs sobre cada um dos pedais em Strymon.com